Projeto da Embrapa Cerrados é aprovado pelo governo britânico
20 de agosto de 2003

Conservação e Manejo da Biodiversidade do Bioma Cerrado, feito em parceria com Universidade de Brasília e Ibama, passa por avaliação técnica do Departamento para o Desenvolvimento Internacional da Grã-Bretanha, que financia o projeto

Projeto da Embrapa Cerrados é aprovado pelo governo britânico

Conservação e Manejo da Biodiversidade do Bioma Cerrado, feito em parceria com Universidade de Brasília e Ibama, passa por avaliação técnica do Departamento para o Desenvolvimento Internacional da Grã-Bretanha, que financia o projeto

20 de agosto de 2003

 

Agência FAPESP - O projeto Conservação e Manejo da Biodiversidade do Bioma Cerrado (CMBBC) passou por avaliação técnica do parceiro financiador, o Departamento para o Desenvolvimento Internacional (DFID) do governo britânico, na semana passada.

O projeto é uma parceria da Embrapa Cerrados com a Universidade de Brasília, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).

Segundo informações da Embrapa Cerrados, o DFID aprovou a continuidade do projeto, que promove a sustentabilidade do Cerrado a partir de atividades com comunidades do nordeste de Goiás. A avaliação de meio termo do projeto, que está sendo conduzido ao longo de três anos, durou três dias e incluiu um seminário de apresentação de resultados, discussões estratégicas e visita a comunidades beneficiadas pelo projeto nos municípios de Guarani de Goiás e Simolândia, em Goiás.

De acordo com o coordenador do Programa Piloto para Conservação de Florestas Tropicais do DFID no Brasil, Marcel Viergever, o projeto teve vários avanços no último ano e meio, especialmente na parte de consolidação da informação sobre o Cerrado. "A importância estratégica do projeto se encontra no tripé pobreza, meio ambiente e desenvolvimento rural", disse.

Viergever e outros dois membros do DFID visitaram dois locais atendidos pelo CMBBC, o assentamento Belo Horizonte, em Guarani de Goiás, e a comunidade rural de Extrema, no município de Simolândia.

No primeiro, encontraram uma comunidade ainda pouco organizada, com necessidade de recursos básicos como energia elétrica, casas e estradas. O assentamento Belo Horizonte existe há nove anos e tem cerca de 40 famílias, que vivem da agricultura de subsistência. Em Extrema, os trabalhadores já estão se unindo para criar uma associação. O objetivo é organizar a produção em uma fábrica de mandioca mantida por eles com o apoio da Prefeitura.

Segundo o coordenador do projeto na Embrapa Cerrados, José Felipe Ribeiro, os próximos objetivos do projeto são trabalhar potenciais das comunidades para a conservação e o manejo do bioma e desenvolver tecnologias que possam dar certo e ser replicadas. O projeto prevê, além da geração de novas tecnologias e sua validação nas comunidades, a disseminação das informações obtidas e a influência de políticas públicas favoráveis a esse processo multiplicador.


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