Conservação e Manejo da Biodiversidade do Bioma Cerrado, feito em parceria com Universidade de Brasília e Ibama, passa por avaliação técnica do Departamento para o Desenvolvimento Internacional da Grã-Bretanha, que financia o projeto
Conservação e Manejo da Biodiversidade do Bioma Cerrado, feito em parceria com Universidade de Brasília e Ibama, passa por avaliação técnica do Departamento para o Desenvolvimento Internacional da Grã-Bretanha, que financia o projeto
O projeto é uma parceria da Embrapa Cerrados com a Universidade de Brasília, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).
Segundo informações da Embrapa Cerrados, o DFID aprovou a continuidade do projeto, que promove a sustentabilidade do Cerrado a partir de atividades com comunidades do nordeste de Goiás. A avaliação de meio termo do projeto, que está sendo conduzido ao longo de três anos, durou três dias e incluiu um seminário de apresentação de resultados, discussões estratégicas e visita a comunidades beneficiadas pelo projeto nos municípios de Guarani de Goiás e Simolândia, em Goiás.
De acordo com o coordenador do Programa Piloto para Conservação de Florestas Tropicais do DFID no Brasil, Marcel Viergever, o projeto teve vários avanços no último ano e meio, especialmente na parte de consolidação da informação sobre o Cerrado. "A importância estratégica do projeto se encontra no tripé pobreza, meio ambiente e desenvolvimento rural", disse.
Viergever e outros dois membros do DFID visitaram dois locais atendidos pelo CMBBC, o assentamento Belo Horizonte, em Guarani de Goiás, e a comunidade rural de Extrema, no município de Simolândia.
No primeiro, encontraram uma comunidade ainda pouco organizada, com necessidade de recursos básicos como energia elétrica, casas e estradas. O assentamento Belo Horizonte existe há nove anos e tem cerca de 40 famílias, que vivem da agricultura de subsistência. Em Extrema, os trabalhadores já estão se unindo para criar uma associação. O objetivo é organizar a produção em uma fábrica de mandioca mantida por eles com o apoio da Prefeitura.
Segundo o coordenador do projeto na Embrapa Cerrados, José Felipe Ribeiro, os próximos objetivos do projeto são trabalhar potenciais das comunidades para a conservação e o manejo do bioma e desenvolver tecnologias que possam dar certo e ser replicadas. O projeto prevê, além da geração de novas tecnologias e sua validação nas comunidades, a disseminação das informações obtidas e a influência de políticas públicas favoráveis a esse processo multiplicador.
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.