Olimpíada Nacional de História do Brasil ficou com o segundo lugar e Programa Futuro Cientista, da UFSCar, com o terceiro

Programa Febrace, de incentivo à formação de líderes, ganha o Prêmio Péter Murányi 2021-22
17 de dezembro de 2021

Olimpíada Nacional de História do Brasil ficou com o segundo lugar e Programa Futuro Cientista, da UFSCar, com o terceiro

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Olimpíada Nacional de História do Brasil ficou com o segundo lugar e Programa Futuro Cientista, da UFSCar, com o terceiro

17 de dezembro de 2021

Olimpíada Nacional de História do Brasil ficou com o segundo lugar e Programa Futuro Cientista, da UFSCar, com o terceiro

 

Agência FAPESP – A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), promovida pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de futuros líderes em ciência e engenharia, foi a vencedora do Prêmio Péter Murányi 2021-22, edição Educação.

Concebida pelas professoras Roseli de Deus LopesIrene Karaguilla e Elena Saggio, a Febrace busca induzir práticas pedagógicas inovadoras nas escolas para proporcionar oportunidade de desenvolvimento do senso crítico-construtivo por meio de projetos investigativos.

Ao longo de 18 edições, a Feira tem aproximado escolas públicas e privadas de universidades e centros de pesquisa, possibilitando a interação entre o corpo docente, pesquisadores e os estudantes.

“O projeto vencedor cumpre, ao longo de toda a sua existência, o papel de incentivador da educação de qualidade, de fomentador do pensamento criativo e empreendedor. Este é um bom caminho para possibilitar o desenvolvimento econômico, tecnológico e social do Brasil, bem como preparar uma geração de novos educadores”, afirmou Vera Murányi Kiss, presidente da Fundação Péter Murányi, entidade promotora da premiação.

O segundo lugar da premiação ficou com a Olimpíada Nacional de História do Brasil, coordenada por Cristina Meneguello, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e realizada desde 2009. Na edição de 2019, a Olimpíada passou a incluir o exercício “Dicionário dos Excluídos da História”, que tem permitido aos estudantes de diferentes níveis e à sociedade em geral conhecer o impacto de nomes até então desconhecidos em nossa evolução como nação. O dicionário foi diagramado, ilustrado com fotos dos nomes citados e ganhou o formato de livro didático, disponibilizado na internet para alunos e professores.

“Este é um tipo de projeto que atinge diversos objetivos, pois, além do conteúdo de conhecimento específico de nossa História, desenvolve um olhar crítico e uma releitura ativa da mesma”, disse a presidente da Fundação Péter Murányi.

O Programa Futuro Cientista da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) ficou em terceiro lugar na premiação. Criado pelo professor Fábio de Lima Leite e replicado em várias cidades do interior de São Paulo, o programa busca contribuir para a formação ampla de alunos-cientistas e fornecer subsídios para que eles ascendam ao ensino superior, tornando-se cientistas ou empreendedores.

“Este projeto planta o gérmen das ciências naqueles que somente sonham com elas. Transforma este sonho numa possibilidade regada de trabalho. É um programa altamente inclusivo, no qual as ciências poderão lograr florescer”, afirmou Murányi Kiss.

O Prêmio Péter Murányi 2021-22 recebeu 208 trabalhos de todo o Brasil. Os vencedores foram selecionados por um júri formado por representantes de instituições nacionais e internacionais ligadas à área de educação, integrantes de universidades federais, estaduais e privadas, personalidades e membros da sociedade. O valor total do prêmio é de R$ 250 mil, divididos entre o vencedor (R$ 200 mil), o segundo colocado (R$ 30 mil) e o terceiro (R$ 20 mil). A cerimônia de entrega ocorrerá em abril de 2022.

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