Finep investe R$ 69 milhões na compra do Ocean Empress, de origem norueguesa. Embarcação será utilizada para pesquisas em áreas como meteorologia, geologia continental, biologia, astrofísica e geofísica nuclear (foto: Finep)
Finep investe R$ 69 milhões na compra do Ocean Empress, de origem norueguesa. Embarcação será utilizada para pesquisas em áreas como meteorologia, geologia continental, biologia, astrofísica e geofísica nuclear
Finep investe R$ 69 milhões na compra do Ocean Empress, de origem norueguesa. Embarcação será utilizada para pesquisas em áreas como meteorologia, geologia continental, biologia, astrofísica e geofísica nuclear
Finep investe R$ 69 milhões na compra do Ocean Empress, de origem norueguesa. Embarcação será utilizada para pesquisas em áreas como meteorologia, geologia continental, biologia, astrofísica e geofísica nuclear (foto: Finep)
Agência FAPESP – O Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), está investindo R$ 69 milhões na compra de um navio polar que servirá de apoio ao Programa Antártico Brasileiro.
Trata-se da embarcação de origem norueguesa Ocean Empress, cuja aquisição pela Marinha do Brasil deverá ser concluída nos próximos meses. Segundo a Finep, o navio está sendo equipado, em um estaleiro na Alemanha, com avançadas tecnologias para pesquisa oceanográfica e tem previsão de entrar em operação nos próximos 18 meses.
Entre as inovações que serão adaptadas ao navio está um conjunto de sensores que permite captar imagens do fundo do mar e depois processá-las de maneira tridimensional, o que torna possível a análise, em detalhes, de objetos e de toda a geologia marinha.
O Ocean Empress contará ainda com equipamentos para a coleta de água, areia e lama no fundo do mar, além de um sistema de posicionamento dinâmico capaz de manter a embarcação parada em um determinado local, mesmo em condições de tempo e vento desfavoráveis, permitindo uma coleta de dados mais precisa.
O navio, que tem capacidade para 106 pessoas e autonomia de 90 dias em alto-mar, contará com cinco laboratórios para pesquisa, sendo dois “molhados”, que poderão receber amostras retiradas do mar.
Neles poderão ser realizados todo tipo de pesquisa antártica nas áreas de meteorologia, geologia continental e marinha, oceanografia, biologia, astrofísica, geomagnetismo e geofísica nuclear.
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