Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP concede título ao crítico literário em cerimônia na quinta-feira (12/3) (arquivo pessoal)
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP concede título ao crítico literário em cerimônia na quinta-feira (12/3)
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP concede título ao crítico literário em cerimônia na quinta-feira (12/3)
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP concede título ao crítico literário em cerimônia na quinta-feira (12/3) (arquivo pessoal)
Agência FAPESP – A Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) e o Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da FFLCH realizarão, na quinta-feira (12/3), cerimônia de outorga do título de professor emérito ao crítico e historiador de literatura Alfredo Bosi.
Nascido em 1936, em São Paulo, Bosi formou-se em letras neolatinas (1958), com especialização em filologia românica (1960) e doutorado em literatura italiana (1964), sempre na USP.
No Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP foi diretor e vice-diretor, coordenou o Programa Educação para a Cidadania, integrou a comissão coordenadora da Cátedra Simón Bolívar (convênio entre a USP e a Fundação Memorial da América Latina) e coordenou a Comissão de Defesa da Universidade Pública. É editor da revista Estudos Avançados desde 1989.
“Ao longo de seus quase 50 anos de magistério na FFLCH da USP, Bosi formou e encantou gerações com a sua sólida e penetrante erudição, com a sua visão generosa, abrangente e crítica da literatura e com a sua extraordinária capacidade de transitar com propriedade pelos campos da história, da sociologia, da antropologia, da psicologia e da filosofia. Realiza assim, como poucos, o ideal integrador dessa faculdade, na qual se formou em 1958 e na qual lecionou língua e literatura italiana, de 1959 a 1969, e literatura brasileira, desde 1970”, disse José Miguel Wisnik, professor de letras da FFLCH.
Entre seus livros estão Pré-Modernismo (1966), História Concisa da Literatura Brasileira (1970), O Ser e o Tempo da Poesia (1977), Céu, Inferno: ensaios de crítica literária e ideológica (1988), Dialética da Colonização (1992), Machado de Assis: o Enigma do Olhar (1999), Literatura e resistência (2002) e Brás Cubas Em Três Versões (2006).
Bosi é membro da Academia Brasileira de Letras desde 2003. Ganhou o prêmio “Melhor Ensaio” da Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1977, por O Ser e o Tempo da Poesia, e, em 1992, por Dialética da Colonização, pelo qual também recebeu o Prêmio Casa Grande e Senzala, da Fundação Joaquim Nabuco. Em 1993, recebeu o Prêmio Jabuti para melhor obra de ciências humanas.
“Sua atuação intelectual expandiu-se pelos campos da militância ética e do empenho por uma pedagogia democrática, guiada pela vontade de transpor as fronteiras da universidade – levando-a além dela – e as barreiras ditadas pela classe social. Seu ensinamento tornou-se uma referência e uma baliza para o estudo da literatura e para o pensamento da sociedade e da cultura”, disse Wisnik.
Mais informações sobre a cerimônia: (11) 3091-4759
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