Alunos da Escola Estadual Ângelo Scarabucci, de Franca, desenvolveram um dispositivo eletrônico que controla o nível de ruído em sala de aula, um dos principais fatores para a dificuldade da concentração em sala de aula, sobretudo para os alunos autistas. Vencedores da 2ª edição do prêmio, eles visitaram o Centro de Terapia Celular da USP, em Ribeirão Preto (foto: CTC-USP)

Divulgação Científica
Prêmio Ciência para Todos mobiliza professores e alunos do ensino básico em 102 municípios paulistas
23 de julho de 2024

Iniciativa da FAPESP e da Fundação Roberto Marinho recebe inscrição de 189 equipes de cerca de 180 escolas da rede estadual, da prefeitura de São Paulo, de institutos federais e do Centro Paula Souza

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Prêmio Ciência para Todos mobiliza professores e alunos do ensino básico em 102 municípios paulistas

Iniciativa da FAPESP e da Fundação Roberto Marinho recebe inscrição de 189 equipes de cerca de 180 escolas da rede estadual, da prefeitura de São Paulo, de institutos federais e do Centro Paula Souza

23 de julho de 2024

Alunos da Escola Estadual Ângelo Scarabucci, de Franca, desenvolveram um dispositivo eletrônico que controla o nível de ruído em sala de aula, um dos principais fatores para a dificuldade da concentração em sala de aula, sobretudo para os alunos autistas. Vencedores da 2ª edição do prêmio, eles visitaram o Centro de Terapia Celular da USP, em Ribeirão Preto (foto: CTC-USP)

 

Agência FAPESP – O Prêmio Ciência para Todos, uma iniciativa da FAPESP e da Fundação Roberto Marinho/Canal Futura, está mobilizando equipes formada por professores e alunos do ensino básico de mais de 180 escolas da rede estadual, da rede municipal de São Paulo e de institutos federais de ensino médio técnico e profissionalizante, além do Centro Paula Souza. O edital, encerrado em 24 de junho, recebeu 189 inscrições de escolas de 102 municípios paulistas, a grande maioria da rede estadual.

O prêmio visa incentivar o desenvolvimento de atividades científicas em escolas públicas e promover o engajamento de estudantes e da comunidade escolar com a ciência e suas aplicações na educação e na vida.

Neste ano, no ato de inscrição, as equipes formadas por professores e alunos escolheram como objeto de estudo um problema concreto da comunidade relacionado a pelo menos um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Agora, elas têm até 30 de setembro para elaborar um projeto de pesquisa, formular hipóteses, revisar a literatura sobre o tema escolhido e propor uma intervenção. Além de relatórios da pesquisa, os resultados serão apresentados em formato de vídeo.

Para apoiar essa tarefa, as equipes inscritas iniciaram, em julho, jornadas formativas oferecidas pelo Canal Futura. O objetivo é orientar a elaboração do projeto da pesquisa e da documentação audiovisual.

O Prêmio Ciência para Todos será conferido aos seis melhores projetos e à melhor apresentação em vídeo em duas categorias: Anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), nas modalidades Ensino Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA); e na categoria Ensino Médio (1º a 3º ano) nas modalidades Ensino Regular, Técnico e Profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Descarte de resíduos, drones e energia limpa

Entre os 189 projetos inscritos, 55 equipes escolheram temas relacionados ao ODS “Cidades e Comunidades Sustentáveis”. Os professores e alunos do interior de São Paulo, por exemplo, observaram que a escola descarta incorretamente resíduos e pretendem realizar estudos para propor formas de resolver o problema.

O ODS “Fome Zero e Agricultura Sustentável” é tema de 32 projetos, entre eles o da equipe de uma escola instalada em estância hidromineral, que quer construir um desidratador solar com materiais de baixo custo, buscando alternativas para a conservação de alimentos.

Vinte e seis equipes elegeram temas relacionados ao ODS “Energia Limpa”. No litoral paulista, por exemplo, professores e alunos buscam solução para um problema que atrapalha as aulas: a queda de energia em dias de vento e chuva. Querem criar um gerador movido pela água da cachoeira próxima à escola.

Quinze equipes escolheram o ODS “Indústria, Inovação e Infraestrutura”. Professores e alunos de uma cidade com pouco mais de 6 mil habitantes vão construir um drone semeador com a utilização de arduíno – uma placa de prototipagem eletrônica de código aberto. O projeto inclui a seleção de sementes a serem dispersadas, meios de proteção contra possíveis predadores, além do levantamento e mapeamento da área a ser reflorestada.

Avaliação e premiação

As equipes premiadas em cada uma das categorias terão a oportunidade de visitar um centro de pesquisa apoiado pela FAPESP. Os professores das escolas receberão também um notebook.

Para informações sobre os resultados da 2ª edição do Prêmio Ciência para Todos acesse: agencia.fapesp.br/ 50328.

Informações sobre os resultados da 1ª edição do Prêmio Ciência para Todos podem ser encontradas em: agencia.fapesp.br/32128.

Saiba mais: www.futura.org.br/cienciaparatodos/.
 

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