Precisão tupiniquim
19 de junho de 2006

Um novo relógio atômico capaz de atrasar um segundo em milhões de anos é desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos, da USP. Leia na nova edição de Pesquisa FAPESP

Precisão tupiniquim

Um novo relógio atômico capaz de atrasar um segundo em milhões de anos é desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos, da USP. Leia na nova edição de Pesquisa FAPESP

19 de junho de 2006

 

Por Marcos de Oliveira

Revista Pesquisa FAPESP - Ao longo da história, o homem inventou muitos tipos de relógio para marcar a passagem do tempo. A trajetória tecnológica começou com o relógio de sol, passou pela ampulheta, pelos mecanismos de corda e pelos marcadores digitais até chegar aos modelos mais avançados e precisos que são hoje os aparelhos atômicos.

Esses equipamentos funcionam com lasers e são baseados na oscilação da radiação natural de átomos de césio-133, sem ser nocivo para os seres vivos. O modelo mais recente desses relógios foi projetado e construído no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo, em São Carlos.

Ele é do tipo chamado de fountain ou chafariz, nome relacionado aos movimentos sincronizados de átomos frios (resfriados), dentro do equipamento, de cima para baixo, e representa uma evolução sobre os relógios atômicos comerciais que usam átomos quentes (aquecidos) e ímãs. Apenas França, Estados Unidos, Itália, Alemanha e Inglaterra já fizeram relógios semelhantes.

"A filosofia é a mesma dos pesquisadores de outros países, mas nós conseguimos configurações próprias para esse equipamento, que deverá, futuramente, servir como novo padrão de tempo e freqüência em todo o mundo", diz o professor Vanderlei Salvador Bagnato, coordenador do projeto que faz parte do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (Cepof) de São Carlos, um dos 11 centros de pesquisa, inovação e difusão financiados pela FAPESP.

As conclusões e os resultados obtidos pelos pesquisadores brasileiros serão mostrados em um simpósio sobre metrologia de tempo e de freqüência do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, organização conhecida pela sigla IEEE, em Miami, nos Estados Unidos, neste mês de junho.

Clique aqui para ler o texto completo na edição 124 de Pesquisa FAPESP.

Assinaturas, renovação e mudança de endereço: (11) 3038-1434, (11) 3038-1418 (fax) ou fapesp@teletarget.com.br


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