Pesquisa realizada pelo NIC.br aponta que apenas 14,5% dos domicílios têm acesso à internet. Dos entrevistados, 67% não haviam navegado pela rede mundial de computadores, mas 68% tinham celular
Pesquisa realizada pelo NIC.br aponta que apenas 14,5% dos domicílios têm acesso à internet. Dos entrevistados, 67% não haviam navegado pela rede mundial de computadores, mas 68% tinham celular
Pesquisa realizada pelo NIC.br aponta que apenas 14,5% dos domicílios têm acesso à internet. Dos entrevistados, 67% não haviam navegado pela rede mundial de computadores, mas 68% tinham celular
Pesquisa realizada pelo NIC.br aponta que apenas 14,5% dos domicílios têm acesso à internet. Dos entrevistados, 67% não haviam navegado pela rede mundial de computadores, mas 68% tinham celular
Realizado entre julho e agosto em todo o território nacional, o estudo apresenta números referentes ao acesso às tecnologias de comunicação e informação em domicílios, o acesso individual a computadores e à internet, atividades desenvolvidas na rede e acesso sem fio.
A novidade este ano foi a inclusão de indicadores específicos sobre banda larga e a ampliação do módulo que investigou habilidades para o uso do computador e da internet. Para compor a análise foram feitas 10.510 entrevistas na zona urbana das cinco regiões do país.
Segundo o levantamento, a internet está presente em 14,5% dos domicílios pesquisados, com pequeno crescimento em relação aos 13% registrados em 2005. O tipo predominante de conexão nos domicílios é o acesso discado e a banda larga está presente em apenas 28,64% das residências.
Fatores socioeconômicos ainda são os principais determinantes do acesso às tecnologias da informação no Brasil. O acesso a computadores e serviços de internet continua concentrado nas grandes regiões metropolitanas, em famílias com maiores poder aquisitivo e nível de escolaridade.
"A principal justificativa entre aqueles que não dispõem de acesso à internet em casa é a falta de computador, o custo elevado desse equipamento e do acesso", disse Rogério Santanna, conselheiro do CGI.br.
Com relação ao uso individual, 54,4% dos entrevistados disseram nunca ter usado um computador e apenas 33% já tinham navegado na internet. Entre aqueles que utilizaram a internet nos últimos três meses (27,8%), o local predominante de acesso à rede foi a própria casa, com 40%, seguido por centros público de acesso pago, como as LAN houses (30%), e o trabalho (24,4%).
O incremento do acesso em centros públicos pagos se deu principalmente nas classes C (que passou de 19,55% em 2005 para 35,54% em 2006) e D/E (que passou de 30,02% em 2005 para 48,08% em 2006).
Muitos celulares
A TIC Domicílios 2006 também aponta que 97% dos domicílios têm aparelhos de televisão e 49,7% contam com telefone fixo. O telefone celular apresentou elevado crescimento, presente em 68% dos entrevistados, contra 61% em 2005.
Já para o acesso sem fio, foi constatado que 60,61% dos entrevistados utilizaram o telefone celular nos últimos três meses e 46,3% da população disse possuir um aparelho próprio. Desse total, 88,6% eram telefones pré-pagos e 60,5% usaram o telefone para enviar e receber mensagens de texto.
Houve um aumento na presença de computadores nos domicílios, passando de 16,6% em 2005 para 19,6% em 2006. As regiões Sul e Sudeste ficaram acima da média nacional, com 25% dos domicílios com acesso ao equipamento. Já as regiões Norte e Nordeste estiveram bem abaixo, com 10% e 8,5%, respectivamente.
Segundo o NIC.br, a metodologia da TIC Domicílios 2006 seguiu padrão da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do Instituto de Estatísticas da Comissão Européia (Eurostat). As amostras probabilísticas foram desenhadas de forma a apresentar uma margem de erro de no máximo 1,5% no âmbito nacional e de 5% regionalmente.
Os demais módulos da pesquisa, realizada pela Ipsos Public Affairs, serão divulgados no início de 2007, sendo eles: governo eletrônico, segurança na rede, uso do e-mail, spam e comércio eletrônico. A TIC Empresas 2006, destinada à análise do uso dessas tecnologias em empresas, também será divulgada no início do próximo ano.
Mais informações: www.nic.br/indicadores
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