Mecanismos voltados para a inovação tecnológica disponíveis em diversas instâncias do setor público foram discutidos em São Paulo nesta terça-feira (12/9). Em tese, recursos financeiros não são o maior problema (foto: FAPESP)
Portas abertas
13 de setembro de 2006
Mecanismos voltados para a inovação tecnológica disponíveis em diversas instâncias do setor público foram discutidos em São Paulo nesta terça-feira (12/9). Em tese, recursos financeiros não são o maior problema
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Mecanismos voltados para a inovação tecnológica disponíveis em diversas instâncias do setor público foram discutidos em São Paulo nesta terça-feira (12/9). Em tese, recursos financeiros não são o maior problema
13 de setembro de 2006
Mecanismos voltados para a inovação tecnológica disponíveis em diversas instâncias do setor público foram discutidos em São Paulo nesta terça-feira (12/9). Em tese, recursos financeiros não são o maior problema (foto: FAPESP)
Por Eduardo Geraque
Agência FAPESP - "Recursos existem. O que temos que buscar são projetos", disse Marcos Almeida, chefe do escritório regional de São Paulo da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em mesa-redonda na Feira de Negócios em Inovação Tecnológica entre Empresas, Centros de Pesquisa e Universidades (Inovatec).
A afirmação ajuda a derrubar um mito constantemente propagado, o de que, no caso da inovação tecnológica brasileira, a falta de dinheiro é o maior gargalo.
Durante a sessão de debates realizada nesta terça-feira (12/9), em São Paulo, outras experiências foram ao encontro da afirmação de Almeida. Foi o caso dos programas Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (Pipe) e Parceria para Inovação Tecnológica (Pite), da FAPESP. Apenas o Pipe foi responsável pelo apoio a mais de 350 empresas, com investimento superior a R$ 55 milhões.
"A FAPESP tem hoje uma atuação muito forte também com as empresas, que são atores-chave no processo de inovação tecnológica. Processo que, por sua vez, não existe sem competição de mercado", disse Carlos Vogt, presidente da FAPESP, que participou da mesa-redonda na Inovatec.
Outra experiência, conduzida na Universidade de São Paulo, em apenas seis meses demonstrou bons resultados, segundo Oswaldo Massambani, diretor da Agência USP de Inovação. Trata-se de projeto feito em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) nas regiões de São Carlos e de Araraquara.
"Em um curto período de tempo, a partir de uma abordagem não convencional e de um diálogo efetivo, conseguimos identificar bons projetos com as empresas locais", disse Massambani à Agência FAPESP.
Segundo o diretor da Agência USP de Inovação, o pessoal técnico do projeto, ao visitar as empresas, selecionou 42 projetos viáveis para serem incentivados a realmente virar tecnologia. "Desses, quatro já estão na fase de contratação", disse.
Organizada pelo Ciesp, a Inovatec vai até sexta-feira (15/9), no pavilhão azul do Expo Center Norte. A feira apresenta uma série de rodadas de negócio destinadas ao encontro de empresas expositoras com representantes de universidades e centros de pesquisa.
Mais informações: www.feirainovatec.com.br.
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