Sharlene Weatherwax, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, fala na conferência BBEST sobre como o governo do país organiza o apoio à pesquisa de modo a apoiar toda a cadeia de pesquisa e desenvolvimento (foto:Eduardo Cesar)
Sharlene Weatherwax, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, fala na conferência BBEST sobre como o governo do país organiza o apoio à pesquisa de modo a apoiar toda a cadeia de pesquisa e desenvolvimento
Sharlene Weatherwax, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, fala na conferência BBEST sobre como o governo do país organiza o apoio à pesquisa de modo a apoiar toda a cadeia de pesquisa e desenvolvimento
Sharlene Weatherwax, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, fala na conferência BBEST sobre como o governo do país organiza o apoio à pesquisa de modo a apoiar toda a cadeia de pesquisa e desenvolvimento (foto:Eduardo Cesar)
Por Janaína Simões, de Campos do Jordão
Agência FAPESP – Um dos especialistas convidados na Conferência Brasileira de Ciência e Tecnologia em Bioenergia (Brazilian Bioenergy Science and Technology Conference – BBEST), realizada de 14 a 18 de agosto em Campos do Jordão (SP), falou sobre as políticas públicas para pesquisa nos Estados Unidos.
Sharlene Weatherwax, diretora associada de ciências biológicas e pesquisa em meio ambiente do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE), explicou como o governo do país organiza o apoio à pesquisa de forma a apoiar toda a cadeia de pesquisa e desenvolvimento – sair dos conhecimentos científicos básicos e chegar à inovação tecnológica, ou seja, a aplicação no mercado.
Ela contou que o papel do Office of Science, departamento ao qual está vinculada dentro do DOE, é dar apoio às fases iniciais da pesquisa, que vão da descoberta até os estudos básicos que demonstram os potenciais de aplicação de um conhecimento ou tecnologia.
Já as pesquisas aplicadas, no setor de energia, são financiadas pela Advanced Research Projects Agency – Energy (ARPA-E), outro órgão do DOE, e por programas específicos com foco em ciência aplicada, como o The Office of Energy Efficiency and Renewable Energy (EERE). São programas que financiam plantas de demonstração, projetos de inovação em processos e que procuram validar tecnologias, entre outros.
O Office of Science apoia 27 mil PhDs, estudantes de graduação, engenheiros e técnicos, 26 mil pesquisadores em instalações multiusuários, como laboratórios e plantas-piloto, 300 instituições acadêmicas e 17 laboratórios de pesquisa do DOE, espalhados por todo o território dos Estados Unidos.
Um dos grandes projetos do departamento citados por ela na apresentação é a pesquisa em modelagem climática. Os pesquisadores procuram estudar a representação das nuvens em modelagens climáticas, os efeitos diretos e indiretos dos aerossóis no clima e a interação entre o ciclo do carbono e o clima.
A agência está estruturando um novo programa, o Green Ocean Amazon 2014, em que pretende observar, analisar e criar modelos sobre a integração biosfera-atmosfera na região, por meio de experimentos que serão conduzidos em 2014 em Manaus, no Amazonas.
“O objetivo é melhorar nosso entendimento sobre as interações entre nuvens-aerossol-precipitação, incluindo o papel do material biológico liberado diretamente pela biota da floresta”, explicou.
O Basic Energy Sciences (BER), outro departamento do Office of Science, quer trabalhar em parceria com agências e outros atores, do Brasil e de outros países, neste projeto.
A 1st BBEST teve apoio da FAPESP, BIOEN-FAPESP, CNPq, Capes, CTBE, Unica, Braskem, Embraer, BP Biofuels Brazil, Monsanto e Oxiteno.
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