Curso será realizado em Iperó, no interior de São Paulo, em parceria com o Ipen e a Marinha do Brasil (ABr)

Politécnica da USP planeja curso de graduação em engenharia nuclear
05 de setembro de 2012

Curso será realizado em Iperó, no interior de São Paulo, em parceria com o Ipen e a Marinha do Brasil

Politécnica da USP planeja curso de graduação em engenharia nuclear

Curso será realizado em Iperó, no interior de São Paulo, em parceria com o Ipen e a Marinha do Brasil

05 de setembro de 2012

Curso será realizado em Iperó, no interior de São Paulo, em parceria com o Ipen e a Marinha do Brasil (ABr)

 

Agência FAPESP – A Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP) está preparando um curso de engenharia nuclear, que será realizado em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e a Marinha do Brasil.

De acordo com a instituição, não há uma data definida para abertura do novo curso ou de sua inclusão no vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest).

Entretanto, já se sabe que, de início, serão oferecidas 60 vagas e o curso será realizado em Iperó, no interior de São Paulo, onde está localizado o Centro Experimental de Aramar (CEA), da Marinha, que doou uma parte de seu terreno para a construção das instalações.

Na mesma região, onde é desenvolvida parte do programa nuclear brasileiro, o Ipen constrói o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB).

A infraestrutura do curso está sendo projetada, e estima-se que em 2013 as obras sejam iniciadas.

A grade do curso também ainda está em fase de elaboração, mas já temos as diretrizes do tipo de profissional que o curso formará. “Não vamos ensinar nossos alunos a fazer usinas, embora eles sejam capazes disso”, disse José Roberto Castilho Piqueira, vice-diretor da Poli.

O curso será baseado em três pilares: o primeiro, da mineração e materiais, mostrará os processos de enriquecimento de urânio e outros elementos. O segundo é a parte de informática, já que a engenharia nuclear requer uma engenharia computacional bastante sofisticada para se desenvolver. Por último, a parte mais evidente, que é a energética. Além disso, os primeiros anos reservam um ciclo básico de cálculo, física e química comum aos outros estudantes da Poli.

“Estamos conversando com professores da Poli, pesquisadores do Ipen e especialistas da Marinha sobre a melhor forma de habilitarmos nossos alunos. O processo ainda está sendo discutido”, afirmou Piqueira.

Mais informações: www5.usp.br/16556/poli-planeja-curso-de-engenharia-nuclear-com-foco-no-crescimento-do-pais/.
 

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