Livro organizado pelo Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos mostra, em artigos escritos por especialistas de cinco países, de que forma as plantas psicoativas estão presentes na vida social
Livro organizado pelo Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos mostra, em artigos escritos por especialistas de cinco países, de que forma as plantas psicoativas estão presentes na vida social
Livro organizado pelo Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos mostra, em artigos escritos por especialistas de cinco países, de que forma as plantas psicoativas estão presentes na vida social
Livro organizado pelo Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos mostra, em artigos escritos por especialistas de cinco países, de que forma as plantas psicoativas estão presentes na vida social
Agência FAPESP - Refletir sobre os usos ritual e religioso de plantas psicoativas, praticados em diferentes culturas e épocas. Estimular a discussão sobre essas substâncias no campo das ciências humanas, destacando-se a relevância de sua abordagem sociocultural.
Esses são alguns dos objetivos do livro O uso ritual das plantas de poder, organizado por Beatriz Labate e Sandra Goulart, do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (Neip), que reúne pesquisadores da Universidade de São Paulo, Universidade Estadual de Campinas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Universidade Federal da Bahia.
A obra reúne 15 artigos escritos por especialistas do Brasil, Estados Unidos, Colômbia, Itália e Finlândia. São analisados diversos contextos de consumo de plantas psicoativas por meio do enfoque da etnologia, antropologia, história e etnobotânica.
"A idéia central é mostrar de que forma os psicoativos estão presentes em várias dimensões da vida social. Essas substâncias podem ser utilizadas em forma de arte ou terapia, para fins culinários, estéticos e medicinais ou até mesmo para promover a guerra e praticar feitiçaria", disse Beatriz Caiuby Labate, organizadora do livro, à Agência FAPESP.
Entre as substâncias descritas estão um tipo de rapé com propriedades alucinógenas (utilizado em rituais indígenas na Amazônia), raízes como a jurema nordestina ou a iboga do Gabão (na África), a folha de coca encontrada nos Andes e a ayahuasca, derivada de plantas nativas da floresta amazônica e usada em rituais religiosos na selva peruana e até nos grandes centros urbanos brasileiros (como no Santo Daime).
"Essas substâncias têm um papel fundamental na organização da sociedade. Por isso, mais importante do que discutir a sua proibição, é preciso conhecer as formas saudáveis de sua utilização. Quando analisamos algumas comunidades indígenas, camponesas e até mesmo urbanas em todo o mundo, conseguimos ter uma visão ampla de como essas substâncias podem ser integradas na vida social", afirma Beatriz.
O livro O uso ritual das plantas de poder, da editora Mercado de Letras, será lançado durante o simpósio "Drogas: Controvérsias e Perspectivas", que será realizado nos dias 29 e 30 de setembro, em São Paulo. O evento é promovido pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, pelo Departamento de História e pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, todos da USP.
Mais informações: www.neip.info ou www.mercado-de-letras.com.br.
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