Victor Pandolfelli é o primeiro estrangeiro a vencer o prêmio Wakabayashi (foto: arq. pessoal)

Pesquisador ganha prêmio inédito no Japão
18 de maio de 2005

Por estudos realizados na área de cerâmicas refratárias, Victor Carlos Pandolfelli, da UFSCar, é o primeiro estrangeiro a ganhar o Prêmio Wakabayashi, que existe desde 1983

Pesquisador ganha prêmio inédito no Japão

Por estudos realizados na área de cerâmicas refratárias, Victor Carlos Pandolfelli, da UFSCar, é o primeiro estrangeiro a ganhar o Prêmio Wakabayashi, que existe desde 1983

18 de maio de 2005

Victor Pandolfelli é o primeiro estrangeiro a vencer o prêmio Wakabayashi (foto: arq. pessoal)

 

Por Eduardo Geraque

Agência FAPESP - A cerimônia de entrega do Prêmio Wakabayashi 2004, realizada na abertura do Congresso Japonês de Cerâmicas Refratárias, no fim de abril, reservava um surpresa para um pesquisador brasileiro. Victor Carlos Pandolfelli, do Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi o vencedor da premiação, que existe desde 1983 e nunca havia sido ganha por um estrangeiro.

"Foi uma grata surpresa. Considerando que o Japão possui a mais avançada tecnologia na área de refratários para metalurgia, esse reconhecimento representa um incentivo importante para a continuidade de nosso trabalho", disse Pandolfelli à Agência FAPESP.

"Embora a avaliação tenha sido feita baseada nos trabalhos publicados principalmente em 2004, ela está basicamente associada aos desenvolvimentos e às pesquisas que temos feito nos últimos anos na área. Não deixa de ser também um reconhecimento a toda a minha equipe de alunos e pesquisadores", aponta o cientista brasileiro.

Em linhas gerais, o grupo de São Carlos vem pesquisando novas tecnologias em concretos refratários, material que está sendo usado com eficácia em fornos da indústria siderúrgica. Esse tipo de cerâmica, segundo o pesquisador brasileiro, já é usado em 60% das aplicações siderúrgicas.

Segundo o também coordenador do Grupo de Engenharia de Microestrutura de Materiais (GEMM) da UFSCar, além do diploma, a própria entrega do prêmio chamou bastante a atenção. "O mais marcante foi o ritual da cerimônia, com toda a etiqueta japonesa", relembra o vencedor.

A premiação dada ao professor da UFSCar é uma iniciativa da Associação Técnica de Refratários do Japão. O nome do fundador da instituição é que acompanha o prêmio dado ao pesquisador brasileiro. Segundo Pandolfelli, não existem inscrições para o concurso.


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