O Social Lab é gratuito e tem como objetivo combater o desperdício de materiais e facilitar seu acesso para laboratórios de todo o Brasil (foto: Cecília Bastos / USP Imagem)

Pesquisador do ICB-USP lança plataforma de compartilhamento de reagentes
24 de setembro de 2019

O Social Lab é gratuito e tem como objetivo combater o desperdício de materiais e facilitar seu acesso para laboratórios de todo o Brasil

Pesquisador do ICB-USP lança plataforma de compartilhamento de reagentes

O Social Lab é gratuito e tem como objetivo combater o desperdício de materiais e facilitar seu acesso para laboratórios de todo o Brasil

24 de setembro de 2019

O Social Lab é gratuito e tem como objetivo combater o desperdício de materiais e facilitar seu acesso para laboratórios de todo o Brasil (foto: Cecília Bastos / USP Imagem)

 

Agência FAPESP* – O pesquisador Lucio Freitas Junior, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), lançou a plataforma virtual SocialLab para reunir e compartilhar um inventário de reagentes químicos e células existentes em laboratórios de pesquisadores de todo o Brasil.

Totalmente gratuito, o site foi desenvolvido em parceria com dois alunos do curso de Ciências Moleculares da USP, Fernando Tocantins e Matheus Morroni, com a empresa júnior Poli Júnior, da Escola Politécnica da USP, e a empresa júnior Conpec, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A ideia busca combater o desperdício de reagentes e promover o seu rápido acesso entre os cientistas brasileiros.

Atualmente, após o vencimento dos reagentes, a universidade tem a responsabilidade de eliminar esses resíduos por meio de incineração, processo caro geralmente realizado por empresas especializadas. Para incinerar os reagentes químicos, gasta-se em torno de R$ 12 por quilo, além dos gastos com transporte de resíduos perigosos e infraestrutura.

O SocialLab passa a incentivar o cientista a doar os reagentes que não estiverem mais em uso, contribuindo para acelerar a pesquisa científica no país, uma vez que o acesso a esses materiais é muito restrito em determinadas regiões.

A plataforma também garante privacidade aos usuários. Além disso, permite que o pesquisador crie um inventário de seu banco de células e que, da mesma forma, doe aquelas que não usa mais.

A intenção é trabalhar em parceria com as universidades, permitindo que os pró-reitores de pesquisa tenham acesso aos inventários.

Os interessados em participar da plataforma podem entrar em contato pelo e-mail compartilhesocialab@gmail.com. A plataforma, lançada há menos de um mês, já tem cadastrados cerca de 100 laboratórios e vem viabilizando trocas entre eles. Em breve, esse cadastramento será feito diretamente no site, que está em fase final de ajustes.

*Com informações da Acadêmica Agência de Comunicação.
 

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