Pesquisa no caminho de volta

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Depois de se tornar o primeiro brasileiro a atravessar o manto antártico e chegar ao Pólo Sul geográfico por terra, Jefferson Simões, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e mais 12 pesquisadores chilenos começam agora o longo caminho de volta. São 1.140 quilômetros da coordenada 90 graus sul até a base de Patriot Hills. 

Do ponto de vista científico, é agora que os trabalhos se tornarão intensos. "A parte mais importante da travessia será realizada no retorno", afirma Simões em comunicado divulgado na quinta-feira (2/12). Serão diversas paradas. Além de testemunhos do gelo antártico, que em alguns trechos chega a ter mais de 3 mil quilômetros de profundidade, serão feitas análises da atmosfera do continente. As perfurações deverão coletar amostras com até 400 anos de idade. 

O grande objetivo da expedição, explica o cientista, é investigar, com mais profundidade, o papel da Antártica nas mudanças ambientais globais. "Principalmente a relação que existe com o clima da América do Sul", informa Simões, depois de ter desfraldado no pólo geográfico as bandeiras do Brasil, do Estado do Rio Grande do Sul, da UFRGS, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Petrobras – os dois últimos patrocinadores da missão. 

A viagem de ida, que durou 16 dias a partir da estação polar chilena na Antártica, incluiu a superação de um aclive acentuado. O Pólo Sul geográfico encontra-se a uma altitude de 2.835 metros. A menor temperatura encontrada pelos pesquisadores bateu os 33,4 graus abaixo de zero, com uma sensação térmica de 52 graus negativos. A distância entre o pólo e a base brasileira na Antártica é de 3.116 quilômetros. 

Segundo a previsão, o encerramento da missão deverá ocorrer apenas no início de janeiro. Para se deslocar pelo manto antártico, os cientistas estão se valendo de um comboio formado por um trator polar e vários trenós com acomodações. Um dos grandes riscos dessas travessias são as enormes fendas que podem se abrir no gelo.

<b>Agência FAPESP</b> - Depois de se tornar o primeiro brasileiro a atravessar o manto antártico e chegar ao Pólo Sul geográfico por terra, Jefferson Simões, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e mais 12 pesquisadores chilenos começam agora o longo caminho de volta. São 1.140 quilômetros da coordenada 90 graus sul até a base de Patriot Hills. 
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Do ponto de vista científico, é agora que os trabalhos se tornarão intensos. "A parte mais importante da travessia será realizada no retorno", afirma Simões em comunicado divulgado na quinta-feira (2/12). Serão diversas paradas. Além de testemunhos do gelo antártico, que em alguns trechos chega a ter mais de 3 mil quilômetros de profundidade, serão feitas análises da atmosfera do continente. As perfurações deverão coletar amostras com até 400 anos de idade. 
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O grande objetivo da expedição, explica o cientista, é investigar, com mais profundidade, o papel da Antártica nas mudanças ambientais globais. "Principalmente a relação que existe com o clima da América do Sul", informa Simões, depois de ter desfraldado no pólo geográfico as bandeiras do Brasil, do Estado do Rio Grande do Sul, da UFRGS, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Petrobras – os dois últimos patrocinadores da missão. 
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A viagem de ida, que durou 16 dias a partir da estação polar chilena na Antártica, incluiu a superação de um aclive acentuado. O Pólo Sul geográfico encontra-se a uma altitude de 2.835 metros. A menor temperatura encontrada pelos pesquisadores bateu os 33,4 graus abaixo de zero, com uma sensação térmica de 52 graus negativos. A distância entre o pólo e a base brasileira na Antártica é de 3.116 quilômetros. 
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Segundo a previsão, o encerramento da missão deverá ocorrer apenas no início de janeiro. Para se deslocar pelo manto antártico, os cientistas estão se valendo de um comboio formado por um trator polar e vários trenós com acomodações. Um dos grandes riscos dessas travessias são as enormes fendas que podem se abrir no gelo. 
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