Estudo da UFSCar convida profissionais de enfermagem de todo o país para contribuir com a elaboração de um diagnóstico sobre o preparo e a segurança das equipes para administrar o medicamento (foto: Freepik)

Pesquisa estuda os desafios da aplicação de benzetacil na atenção básica
28 de abril de 2023

Estudo da UFSCar convida profissionais de enfermagem de todo o país para contribuir com a elaboração de um diagnóstico sobre o preparo e a segurança das equipes para administrar o medicamento

Pesquisa estuda os desafios da aplicação de benzetacil na atenção básica

Estudo da UFSCar convida profissionais de enfermagem de todo o país para contribuir com a elaboração de um diagnóstico sobre o preparo e a segurança das equipes para administrar o medicamento

28 de abril de 2023

Estudo da UFSCar convida profissionais de enfermagem de todo o país para contribuir com a elaboração de um diagnóstico sobre o preparo e a segurança das equipes para administrar o medicamento (foto: Freepik)

 

Agência FAPESP – Um projeto de iniciação científica desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) busca identificar os desafios para a administração da penicilina G benzatina, mais conhecida como benzetacil, na Atenção Primária em Saúde (APS) em todo o Brasil.

Para levantar um diagnóstico sobre o tema, profissionais de enfermagem de todo o país são convidados a responder um questionário eletrônico.

A pesquisa é conduzida pela graduanda Giovanna Martins Biondi, sob a orientação de Rosely Moralez de Figueiredo, docente do Departamento de Enfermagem da UFSCar. De acordo com a professora, a benzetacil é bastante utilizada para o tratamento de sífilis, amigdalites, abscessos e febre reumática, dentre outras doenças. O medicamento é aplicado com frequência na APS por requerer dose única, começar a atuar rapidamente e ter efeito duradouro.

No entanto, “tradicionalmente, a benzetacil é associada a um procedimento muito doloroso e com risco de eventos adversos graves, desde urticárias até anafilaxia – forma bastante grave de um quadro alérgico”, disse Figueiredo à Coordenadoria de Comunicação Social da UFSCar.

Por conta desse risco, a docente esclarece que a equipe de enfermagem, responsável pela aplicação desse medicamento, pode manifestar insegurança na sua administração, alegando não ter estrutura adequada para atendimento dos usuários em caso de reações graves. Diante disso, em 2017, o Conselho Federal de Enfermagem editou uma Nota Técnica esclarecendo algumas questões sobre o tema e reforçando a importância da realização dessa medicação na APS, com respaldo para atuação dos enfermeiros.

“A pesquisa pretende conhecer os desafios na aplicação da benzetacil e isso permitirá intervir em sua origem de forma a desmistificar o assunto e apontar as necessidades de intervenção”, afirmou a docente. A expectativa é produzir um diagnóstico sobre o preparo da equipe de enfermagem para administrar esse medicamento.

Para realizar o estudo, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, que atuam ou já atuaram na APS de todo o Brasil, são convidados a responder ao questionário on-line até 31 de julho.
 

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