Estudo da Unicamp foi premiado como o melhor na área cirúrgica durante o congresso norte-americano Advances in Inflammatory Bowel Diseases (folículo linfoide no tecido adiposo mesenterial de paciente com doença de Crohn ilustrando presença de células CD20 e CD3 positivas; imagem: acervo dos pesquisadores)

Pesquisa com apoio da FAPESP sobre doença de Crohn ganha prêmio internacional
09 de fevereiro de 2021

Estudo da Unicamp foi premiado como o melhor na área cirúrgica durante o congresso norte-americano Advances in Inflammatory Bowel Diseases

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Estudo da Unicamp foi premiado como o melhor na área cirúrgica durante o congresso norte-americano Advances in Inflammatory Bowel Diseases

09 de fevereiro de 2021

Estudo da Unicamp foi premiado como o melhor na área cirúrgica durante o congresso norte-americano Advances in Inflammatory Bowel Diseases (folículo linfoide no tecido adiposo mesenterial de paciente com doença de Crohn ilustrando presença de células CD20 e CD3 positivas; imagem: acervo dos pesquisadores)

 

Agência FAPESP – Pesquisa que identifica potencial biomarcador de reaparecimento da doença de Crohn recebeu prêmio de melhor estudo na área cirúrgica durante o congresso norte-americano Advances in Inflammatory Bowel Diseases, que aconteceu em dezembro de 2020.

O estudo, intitulado “MicroRNA 650 Expression in Crohn's Disease: A Possible Biomarker for Post-Operative Follow-Up”, foi realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com coordenação da professora Raquel Franco Leal, da Unicamp, e teve financiamento da FAPESP.

A pesquisa incluiu pacientes com doença de Crohn ileocecal ativa que foram submetidos à cirurgia. O estudo apontou o microRNA 650 como um potencial biomarcador de reaparecimento da doença após a cirurgia de pacientes com doença de Crohn.

A doença está relacionada a uma variação no sistema imune e tem origem genética e ambiental. Uma das características do problema é o aumento do chamado tecido adiposo mesenterial, que fica próximo às alças intestinais. Nos pacientes com a doença, essas dobras do intestino ficam constantemente inflamadas, gerando diarreias nos casos mais leves ou mesmo demandando cirurgia nos mais graves, quando há perfuração ou obstrução intestinal.

O resumo do estudo foi publicado na revista científica The American Journal of Gastroenterology. O trabalho faz parte de uma pesquisa maior que foi descrita em reportagem da Agência FAPESP.
 

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