Cooperação entre Brasil e Austrália terá intercâmbio de pesquisadores da UNESP e Universidade de Sidney (foto: Divulgação/CDMF)

Pesquisa busca combater infecções associadas ao uso de implantes
18 de novembro de 2015

Cooperação entre Brasil e Austrália terá intercâmbio de pesquisadores da Unesp e Universidade de Sidney

Pesquisa busca combater infecções associadas ao uso de implantes

Cooperação entre Brasil e Austrália terá intercâmbio de pesquisadores da Unesp e Universidade de Sidney

18 de novembro de 2015

Cooperação entre Brasil e Austrália terá intercâmbio de pesquisadores da UNESP e Universidade de Sidney (foto: Divulgação/CDMF)

 

Agência FAPESP – O Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP, inicia projeto de pesquisa para o desenvolvimento de plataforma para evitar a formação de microrganismos e combater possíveis infecções associadas ao uso de implantes odontológicos.

O estudo, a ser realizado na Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara, terá a cooperação internacional da Universidade de Sidney, na Austrália, coordenada por Wojtek Chrzanowski, especialista em engenharia de superfícies, com ênfase em biomateriais.

“O trabalho propõe o desenvolvimento de superfícies multifuncionais em implantes que regulam a adesão e diferenciação de microrganismos”, explicou o professor Carlos Eduardo Vergani, coordenador do projeto e professor da Faculdade de Odontologia da Unesp Araraquara à Assessoria de Comunicação do CDMF. A proposta é que a pesquisa não se restrinja apenas aos implantes odontológicos, mas que esses materiais possam ser incorporados a qualquer tipo de biomaterial.

“O recurso referente ao projeto será destinado exclusivamente à mobilidade das equipes envolvidas para discussão, elaboração e apresentação em agências financiadoras de projetos conjuntos na área de funcionalização de superfícies de biomateriais para controlar a formação de biformes microbianos e, ao mesmo tempo, favorecer a reparação de tecidos”, explicou o professor Vergani.

O projeto propõe ainda o intercâmbio entre pesquisadores das duas instituições durante o período de duração dos trabalhos. “Espera-se contribuir para o desenvolvimento de implantes que proporcionem maior controle na adesão de microrganismos (formação de biofilmes) com a biocompatibilidade necessária”, apontou Vergani.
 

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