Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste inicia até o fim do ano fabricação de substância para uso em diagnóstico e tratamento de doenças como câncer e Alzheimer (foto: Roberto Pereira/SEI)
Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste inicia até o fim do ano fabricação de substância para uso em diagnóstico e tratamento de doenças como câncer e Alzheimer
Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste inicia até o fim do ano fabricação de substância para uso em diagnóstico e tratamento de doenças como câncer e Alzheimer
Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste inicia até o fim do ano fabricação de substância para uso em diagnóstico e tratamento de doenças como câncer e Alzheimer (foto: Roberto Pereira/SEI)
Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Pernambuco será o primeiro estado do Nordeste a receber uma unidade de produção de FDG. Hoje, os equipamentos que utilizam a técnica são encontrados apenas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O anúncio da instalação da Upra foi feito na sexta-feira (13/6), pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e pelo governador do Estado, Eduardo Campos. Eles participaram da cerimônia de abertura do seminário Implantação da Tomografia por Emissão de Pósitrons no Nordeste, que teve a presença de representantes da área médica da região.
No seminário, vários aspectos foram abordados para mostrar a médicos e profissionais de saúde a importância da produção de radiofármacos e a relação custo-benefício. De acordo com especialistas, o uso da FDG evita procedimentos clínicos desnecessários, cirurgias invasivas e dispêndios com exames que não são tão precisos quanto aquele realizado pelos tomógrafos PETs.
A Upra de Pernambuco está em construção nas dependências do CRCN-NE, órgão da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), autarquia vinculada ao MCT. Estão sendo investidos R$ 15 milhões no projeto, e a previsão é que a unidade inicie a fabricação em novembro.
A estimativa é atender, a longo prazo, a uma demanda superior de 20 tomógrafos – o que poderá alcançar 52 mil procedimentos PET ao ano na região. Até março de 2009, a produção da Upra deverá atingir a capacidade de produção em escala comercial dos radiofármacos para atender aos PETs.
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