Equipe de pesquisa da Inglaterra, que acaba de receber investimentos da ordem de US$ 3,6 milhões da Fundação Michael J. Fox, aposta no peixe-zebra para descobrir todas as causas do mal de Parkinson
Equipe de pesquisa da Inglaterra, que acaba de receber investimentos da ordem de US$ 3,6 milhões da Fundação Michael J. Fox, aposta no peixe-zebra para descobrir todas as causas do mal de Parkinson
Estudos realizados com peixes-zebras na Universidade de Sheffield, na Inglaterra, mostraram que altas doses de toxina realmente causam o problema na coodenação motora. O que os pesquisadores ainda não identificaram é quanto dessa substância é necessária para causar a mesma disfunção em seres humanos.
Uma das certezas é que devem ser doses bem menores. Além de procurar descobrir a quantidade de toxina necessária para provocar o mal de Parkinson, os pesquisadores ingleses trabalham para encaixar as diversas peças do quebra-cabeça.
Segundo Oliver Bandmann, pesquisador do grupo que conduz o estudo, não é apenas a disfunção no gene DJ1 que causa a doença. "Isso deixa a pessoa mais suscetível somente quando ela entra em contato com a toxina", explica.
Para o pesquisador, o principal objetivo agora é estudar como outros fatores combinados com o problema genético agem para causar a doença de Parkinson. "Apenas quando entendermos como essas diversas peças funcionam é que vamos poder agir sobre as causas e não apenas ficarmos tratando as conseqüências", disse.
Pelos estudos realizados, o grupo de pesquisa da Universidade de Sheffield foi o único do Reino Unido a receber verbas da Fundação Michael J. Fox, criada pelo ator de cinema que sofre com a doença. A instituição anunciou que dará US$ 3,6 milhões aos cientistas britânicos.
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