Patrimônio da UFMG e de BH

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - O Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte, orgão da Gerência de Patrimônio Histórico Urbano, decidiu incorporar o prédio da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ao conjunto de obras do patrimônio Histórico e Cultural de Belo Horizonte. 

O tombamento, quatro décadas após a inauguração do edifício projetado pelo arquiteto Eduardo Mendes Guimarães Júnior, é um reconhecimento da importância simbólica e cultural da arquitetura moderna mineira.

O tombamento significa a inscrição do edifício nos livros do Tombo Histórico, do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico e no do Tombo de Belas-Artes. Tais inscrições garantem a preservação da memória e do bem material, além de assegurar a conservação dentro do que garante a Lei Municipal nº 3802. Tombado, o prédio da reitoria passa a integrar uma lista que, na capital mineira, inclui o Mineirão, o Mineirinho, a Igreja de São Francisco, a antiga casa de Juscelino Kubitschek, o Iate Clube, a Casa de Baile e o Museu de Arte Moderna. 

Além do reconhecimento simbólico da obra e de impedir alterações em suas características arquitetônicas originais, o tombamento garante a isenção do IPTU e o direito de usufruir das leis de incentivo à cultura de nível municipal, estadual e federal. 

A construção do prédio da reitoria da UFMG começou a ser realizada na década de 50, como resultado do movimento de uma geração de arquitetos modernistas contra a proposta anterior, neoclássica, do plano diretor para a cidade universitária, o Plano Pederneiras. O edifício foi inaugurado às vésperas da instalação do governo militar, em outubro de 1962, na gestão do então reitor Orlando Magalhães Carvalho, com presença do presidente João Goulart e do ministro Darcy Ribeiro.

Pouco conhecido do grande público, o arquiteto Eduardo Mendes Guimarães Júnior é responsável pelas obras do Mineirão, da refinaria Gabriel Passos, do prédio da Faculdade de Educação e da Faculdade de Química da UFMG, além de inúmeras casas em Belo Horizonte.

<b>Agência FAPESP</b> - O Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte, orgão da Gerência de Patrimônio Histórico Urbano, decidiu incorporar o prédio da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ao conjunto de obras do patrimônio Histórico e Cultural de Belo Horizonte. 
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O tombamento, quatro décadas após a inauguração do edifício projetado pelo arquiteto Eduardo Mendes Guimarães Júnior, é um reconhecimento da importância simbólica e cultural da arquitetura moderna mineira.
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O tombamento significa a inscrição do edifício nos livros do Tombo Histórico, do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico e no do Tombo de Belas-Artes. Tais inscrições garantem a preservação da memória e do bem material, além de assegurar a conservação dentro do que garante a Lei Municipal nº 3802. Tombado, o prédio da reitoria passa a integrar uma lista que, na capital mineira, inclui o Mineirão, o Mineirinho, a Igreja de São Francisco, a antiga casa de Juscelino Kubitschek, o Iate Clube, a Casa de Baile e o Museu de Arte Moderna. 
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Além do reconhecimento simbólico da obra e de impedir alterações em suas características arquitetônicas originais, o tombamento garante a isenção do IPTU e o direito de usufruir das leis de incentivo à cultura de nível municipal, estadual e federal. 
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A construção do prédio da reitoria da UFMG começou a ser realizada na década de 50, como resultado do movimento de uma geração de arquitetos modernistas contra a proposta anterior, neoclássica, do plano diretor para a cidade universitária, o Plano Pederneiras. O edifício foi inaugurado às vésperas da instalação do governo militar, em outubro de 1962, na gestão do então reitor Orlando Magalhães Carvalho, com presença do presidente João Goulart e do ministro Darcy Ribeiro.
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Pouco conhecido do grande público, o arquiteto Eduardo Mendes Guimarães Júnior é responsável pelas obras do Mineirão, da refinaria Gabriel Passos, do prédio da Faculdade de Educação e da Faculdade de Química da UFMG, além de inúmeras casas em Belo Horizonte. 
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