Técnicos combateram os enxames, aumentaram o número de caixas-isca e começaram um trabalho de podagem de várias espécies de árvores (foto: Janduari Simões/Arquivo Museu Goeldi)

Parque Zoobotânico do Museu Goeldi será reaberto
06 de janeiro de 2005

Local havia sido interditado após ataques de abelhas em dezembro. Técnicos combateram os enxames, aumentaram o número de caixas-isca e começaram um trabalho de podagem de várias espécies de árvores

Parque Zoobotânico do Museu Goeldi será reaberto

Local havia sido interditado após ataques de abelhas em dezembro. Técnicos combateram os enxames, aumentaram o número de caixas-isca e começaram um trabalho de podagem de várias espécies de árvores

06 de janeiro de 2005

Técnicos combateram os enxames, aumentaram o número de caixas-isca e começaram um trabalho de podagem de várias espécies de árvores (foto: Janduari Simões/Arquivo Museu Goeldi)

 

Por Thiago Romero

Agência FAPESP - O Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém (PA), está se preparando para reabrir suas portas. A visitação pública, que deverá voltar a ocorrer a partir de domingo (9/1), havia sido interrompida no final do ano passado por causa de um ataque de abelhas africanizadas.

No dia 18 de dezembro, ao tentarem instalar uma nova colméia, abelhas atacaram um grupo de antas, vitimando dois machos adultos. O prejuízo foi grande, pois o parque contava com apenas quatro antas adultas em cativeiro, sendo três machos e uma fêmea. Os insetos também ferroaram alguns visitantes, que foram atendidos pelo serviço médico do museu.

"Já haviam sido registrados problemas com picadas de abelha na região, mas ainda não se tinha ocorrência de um ataque tão violento como esse, que tenha ocasionado mortes de animais", disse a agrônoma Vera Bastos, responsável pelo parque zoobotânico, à Agência FAPESP. Apesar de acreditar que o cheiro forte das antas possa ter contribuído para o ataque, os técnicos ainda não conseguiram concluir o motivo do ocorrido.

Após ser interditado, o museu contou com o apoio da Federação de Associações dos Apicultores do Pará (Fapic) e do Corpo de Bombeiros para localizar e exterminar com veneno, fogo e água os enxames que ameaçavam os animais. O museu reforçou o estoque de roupas especiais para o manejo de abelhas e começou um trabalho de podagem de várias espécies de árvores.

Após a realização de uma vistoria completa do local, foram adotadas uma série de medidas de segurança, aprovadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).

"Foram retiradas duas colméias inteiras que estavam se instalando perto dos animais", garante Vera. "Além disso, aumentamos o número de caixas-isca no parque para captura dos insetos e estamos monitorando constantemente os principais focos de instalação das colméias."


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