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Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - O início do funcionamento do Laboratório Experimental de Petróleo (Labpetro) acaba de ser garantido por novo acordo fechado entre a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Petrobras. As instalações físicas do espaço já estão prontas, mas os cientistas só devem iniciar os trabalhos em 2005. 

Os novos recursos por parte da Petrobras, de R$ 1,3 milhão, serão aplicados na compra de equipamentos e para a finalização de um prédio do Centro de Estudo do Petróleo (Cepetro), também em Campinas. Esse valor se soma aos R$ 900 mil repassados pela empresa à Unicamp no ano passado. Na ocasião, a universidade entrou com outros R$ 400 mil para a construção. 

Instalado em uma área de 550 metros quadrados, o Labpetro levará o nome de Kelsen Valente Serra, em homenagem ao pesquisador da Petrobras morto em novembro de 2002. Serra atuou por muitos anos no Cepetro e lecionou no curso de Pós-Graduação em Ciências e Engenharia de Petróleo da Unicamp.

As atividades do Labpetro estarão voltadas para o desenvolvimento de tecnologias que permitam aperfeiçoar a produção de petróleo, principalmente o de alta viscosidade. A meta prioritária será atender as demandas atuais de pesquisa da Petrobras na área de óleos pesados. Segundo o diretor do Cepetro, Saul Suslick, as pesquisas que serão desenvolvidas em Campinas terão importância estratégica para o Brasil se tornar auto-suficiente na produção de petróleo até 2006.

"A idéia é atender a uma demanda real da indústria petrolífera brasileira na área de óleos pesados", disse Suslick à Agência FAPESP. Segundo o diretor, que também é professor do Instituto de Geociências da Unicamp, existe muita coisa para se fazer ainda nesse campo. "A exploração das jazidas que estão sendo descobertas atualmente dependerá de tecnologias de extração de petróleo que ainda não estão totalmente dominadas", explica. 

O laboratório também será útil para os alunos da universidade que optarem por estudar e trabalhar com a geologia do petróleo. "Pesquisas poderão ser realizadas em áreas como sísmica, geofísica computacional, simulação e caracterização de reservatórios, elevação e perfuração de poços, engenharia de petróleo e gestão de recursos petrolíferos", conta Suslick.

A parceria da Unicamp com a Petrobras ocorre desde 1987. Indicadores de ensino mostram que mais de 200 profissionais da empresa concluíram programas de mestrado e doutorado na universidade. Segundo Suslick, nos últimos dez anos foram firmados cerca de 120 convênios entre as partes, com valor total de R$ 42 milhões.

<b>Por Thiago Romero</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - O início do funcionamento do Laboratório Experimental de Petróleo (Labpetro) acaba de ser garantido por novo acordo fechado entre a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Petrobras. As instalações físicas do espaço já estão prontas, mas os cientistas só devem iniciar os trabalhos em 2005. 
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Os novos recursos por parte da Petrobras, de R$ 1,3 milhão, serão aplicados na compra de equipamentos e para a finalização de um prédio do Centro de Estudo do Petróleo (Cepetro), também em Campinas. Esse valor se soma aos R$ 900 mil repassados pela empresa à Unicamp no ano passado. Na ocasião, a universidade entrou com outros R$ 400 mil para a construção. 
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Instalado em uma área de 550 metros quadrados, o Labpetro levará o nome de Kelsen Valente Serra, em homenagem ao pesquisador da Petrobras morto em novembro de 2002. Serra atuou por muitos anos no Cepetro e lecionou no curso de Pós-Graduação em Ciências e Engenharia de Petróleo da Unicamp.
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As atividades do Labpetro estarão voltadas para o desenvolvimento de tecnologias que permitam aperfeiçoar a produção de petróleo, principalmente o de alta viscosidade. A meta prioritária será atender as demandas atuais de pesquisa da Petrobras na área de óleos pesados. Segundo o diretor do Cepetro, Saul Suslick, as pesquisas que serão desenvolvidas em Campinas terão importância estratégica para o Brasil se tornar auto-suficiente na produção de petróleo até 2006.
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"A idéia é atender a uma demanda real da indústria petrolífera brasileira na área de óleos pesados", disse Suslick à <b>Agência FAPESP</b>. Segundo o diretor, que também é professor do Instituto de Geociências da Unicamp, existe muita coisa para se fazer ainda nesse campo. "A exploração das jazidas que estão sendo descobertas atualmente dependerá de tecnologias de extração de petróleo que ainda não estão totalmente dominadas", explica. 
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O laboratório também será útil para os alunos da universidade que optarem por estudar e trabalhar com a geologia do petróleo. "Pesquisas poderão ser realizadas em áreas como sísmica, geofísica computacional, simulação e caracterização de reservatórios, elevação e perfuração de poços, engenharia de petróleo e gestão de recursos petrolíferos", conta Suslick.
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A parceria da Unicamp com a Petrobras ocorre desde 1987. Indicadores de ensino mostram que mais de 200 profissionais da empresa concluíram programas de mestrado e doutorado na universidade. Segundo Suslick, nos últimos dez anos foram firmados cerca de 120 convênios entre as partes, com valor total de R$ 42 milhões. 
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