Ouro no México
20 de julho de 2005

O paulista Gabriel Tavares Bujokas, de 17 anos, ganhou a única medalha de ouro da América Latina na 46a Olimpíada Internacional de Matemática, realizada em Mérida

Ouro no México

O paulista Gabriel Tavares Bujokas, de 17 anos, ganhou a única medalha de ouro da América Latina na 46a Olimpíada Internacional de Matemática, realizada em Mérida

20 de julho de 2005

 

Agência FAPESP - O estudante paulista Gabriel Tavares Bujokas, de 17 anos, ganhou a única medalha de ouro da América Latina na 46a Olimpíada Internacional de Matemática, realizada de 8 a 19 de julho na cidade de Mérida, no México.

Considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como a competição mais importante da área, a olimpíada contou este ano com a participação de 91 países, reunindo 532 jovens entre 14 e 19 anos.

O Brasil foi representado por uma equipe de seis estudantes, liderados pelos professores Edmilson Rodrigues Motta, de São Paulo, e Onofre Campos da Silva Farias, de Fortaleza. O grupo também conquistou uma medalha de bronze e duas menções honrosas.

As provas foram realizadas em dois dias consecutivos, abrangendo disciplinas como álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória. Em cada dia, os participantes resolveram três problemas em 4 horas e meia de prova. Gabriel Bujokas obteve a medalha de ouro ao conseguir 37 pontos de um máximo de 42.

O Brasil participa da Olimpíada Internacioal de Matemática desde 1979, tendo conquistado desde então um total de 64 medalhas, sendo 7 de ouro, 11 de prata e 46 de bronze.

"A participação brasileira na competição é organizada através da Olimpíada Brasileira de Matemática, iniciativa que tem desempenhado um importante papel para a melhoria do ensino e na descoberta de talentos para a pesquisa em matemática", disse Motta.

A Olimpíada Brasileira de Matemática é um projeto conjunto da Sociedade Brasileira de Matemática e do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Instituto do Milênio –Avanço Global e Integrado da Matemática Brasileira, da Academia Brasileira de Ciências e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Mais informações: www.obm.org.br e www.imo2005.org


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