Equipe do projeto em frente a unidade de bombeio de um poço no campo Quiambina (Foto: UFBA)

Ouro negro experimental
22 de dezembro de 2003

Equipe do projeto Campo-Escola, da Escola Politécnica da UFBA, volta a encontrar petróleo na cidade de Entre Rios. A exploração foi possível a partir de um convênio com a Agência Nacional do Petróleo, que cedeu cinco campos para a universidade

Ouro negro experimental

Equipe do projeto Campo-Escola, da Escola Politécnica da UFBA, volta a encontrar petróleo na cidade de Entre Rios. A exploração foi possível a partir de um convênio com a Agência Nacional do Petróleo, que cedeu cinco campos para a universidade

22 de dezembro de 2003

Equipe do projeto em frente a unidade de bombeio de um poço no campo Quiambina (Foto: UFBA)

 

Agência FAPESP - Depois de seis meses de trabalho, o petróleo voltou a jorrar na cidade de Entre Rios, no campo de Quiambina, na Bahia. A descoberta é o primeiro resultado de um convênio entre a Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Agência Nacional do Petróleo (ANP), firmado no final de 2002.

"A proposta é que os alunos produzam petróleo experimentalmente e atuem na exploração comercial dos campos", disse José Baptista de Oliveira Júnior, coordenador geral do projeto, à Agência FAPESP. Segundo ele, além do desenvolvimento de tecnologias a custos reduzidos, a experiência servirá para a criação de uma especialização em petróleo para os seis cursos de engenharia que a UFBA oferece.

"Montamos um verdadeiro quebra-cabeças até decidir pela exploração em Quiambina", disse Baptista, que coordenou uma equipe com cerca de 20 pessoas. A decisão foi tomada a partir do estudo de mapas, condições do lugar, acesso e possibilidade de encontrar petróleo.

O campo de Entre Rios é um dos cinco cedidos pela ANP ao projeto Campo-Escola. Considerado maduro – a exploração está saturada –, ele tem oito poços. Os outros campos são Fazenda Mamoeiro, Bela Vista, Caracatu e Seis Marias.

De acordo com informações da Escola Politécnica, a comercialização do petróleo pela UFBA poderá render até R$ 600 mil por mês e a geração de seis mil empregos na região do Recôncavo Baiano. Com validade de cinco anos, o convênio com a ANP prevê a absorção da produção pela Petrobras e o empréstimo de equipamentos especializados.


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