Equipe da USP cria soluções inovadoras para próteses cirúrgicas na reconstrução óssea, como material cerâmico com poros capazes de se ligarem aos tecidos (foto: EESC/USP)

Ossos artificiais
19 de agosto de 2008

Equipe da USP cria soluções inovadoras para próteses cirúrgicas na reconstrução óssea, como material cerâmico com poros capazes de se ligarem aos tecidos. Leia em Pesquisa FAPESP

Ossos artificiais

Equipe da USP cria soluções inovadoras para próteses cirúrgicas na reconstrução óssea, como material cerâmico com poros capazes de se ligarem aos tecidos. Leia em Pesquisa FAPESP

19 de agosto de 2008

Equipe da USP cria soluções inovadoras para próteses cirúrgicas na reconstrução óssea, como material cerâmico com poros capazes de se ligarem aos tecidos (foto: EESC/USP)

 

Por Yuri Vasconcelos

Revista Pesquisa FAPESP – Um dos grandes desafios para o desenvolvimento de ossos artificiais é criar materiais que sejam o mais próximo possível do tecido ósseo natural. As próteses devem ser réplicas não só na aparência como também nas propriedades biológicas e mecânicas.

Essa é uma condição importante para o implante ser bem-sucedido e que não sofra rejeição por parte do organismo. Assim, dois novos materiais para a confecção de ossos artificiais desenvolvidos no campus da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, no interior paulista, se transformam em uma boa notícia para a área de implantes ósseos.

O principal diferencial dessas novas próteses cirúrgicas é sua estrutura superficial porosa e a presença de substâncias em sua composição que lhes conferem atividade biológica. Segundo os pesquisadores envolvidos na descoberta, essas características devem proporcionar a fabricação de implantes ósseos mais eficientes e duráveis.

Os materiais – estruturas cerâmicas de alumina e compostos poliméricos de polimetilmetacrilato (PMMA) – já foram submetidos, com sucesso, a testes in vitro e a ensaios com animais, os testes in vivo. As primeiras cirurgias em seres humanos estão programadas para agosto.

Os dois materiais trabalhados pelo grupo da USP já são conhecidos e homologados pelas autoridades médicas para uso em implantes. São previsíveis em relação à sua ação no organismo e estáveis biologicamente. O que os pesquisadores fizeram foi modificar as propriedades da cerâmica de alumina e do PMMA.

“Criamos uma peça com diferentes níveis de densidade, com um núcleo denso integrado a uma superfície porosa. Essa porosidade é importante porque facilita a vascularização e acelera a adesão dos tecidos ósseos e musculares ao implante”, explica Benedito de Moraes Purquerio, da Escola de Engenharia de São Carlos da USP. Os poros existentes na superfície da prótese permitem que o osso cresça para dentro do implante, aderindo a ele.

clique aqui para ler o texto completo na edição 150 de Pesquisa FAPESP.

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