Durante o I Encontro Paulista de Parques Científicos e Tecnológicos em Áreas Urbanas, encerrado sexta (06/08) em São Paulo, a FAPESP, representada pelo seu diretor científico José Fernando Perez, e a FINEP mostraram os avanços de seus programas de inovação em empresas
Durante o I Encontro Paulista de Parques Científicos e Tecnológicos em Áreas Urbanas, encerrado sexta (06/08) em São Paulo, a FAPESP, representada pelo seu diretor científico José Fernando Perez, e a FINEP mostraram os avanços de seus programas de inovação em empresas
Agência FAPESP- Tanto o Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), como o Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (PAPE), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Governo Federal, estão voltados para o desenvolvimento científico e tecnológico em ambientes não necessariamente universitários.
Enquanto o projeto paulista está completando sete anos neste mês de agosto, o programa federal, inspirado também na experiência da FAPESP, começou a se desenvolver no último ano. Na sexta-feira (6/9), em São Paulo, durante o último dia do I Encontro Paulista de Parques Científicos e Tecnológicos em Áreas Urbanas, realizado no IPEN, as duas instituições de fomento aproveitaram para divulgar os avanços que esses programas já conseguiram.
"O PAPE está hoje implantado em nove estados brasileiros. Até agora foram liberados R$ 9,2 milhões para os projetos aprovados", disse Conceição Vedovello, da FINEP.
Na lista apresentada em São Paulo constam a liberação de recursos já autorizados para os estados do Amazonas, da Bahia, do Rio Grande do Sul, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, de Sergipe, de Goiás, do Paraná e de Tocantins.
Em todos os casos, explicou Conceição, os recursos são liberados direto para as fundações de amparo dos estados. "Elas é que ficam responsáveis pelo lançamento dos editais", explicou. Segundo a representante da FINEP, o acordo para o lançamento do PAPE em São Paulo está quase pronto.
Os números divulgados pelo físico José Fernando Perez, diretor científico da FAPESP, são mais robustos, principalmente pelo pioneirismo da decisão de investir em inovação tecnológica feita em São Paulo. "Até hoje, já financiamos 350 empresas, o que dá uma média de 50 por ano", disse Perez. A FAP paulista investiu nesses sete anos do seu programa PIPE a quantia de R$ 55,2 milhões.
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