A edição também traz uma entrevista com o novo diretor científico da Fundação, Marcio de Castro Silva Filho, e apresenta um guia lançado pelo MCTI para regulamentar experimentos com animais (imagem: Léo Ramos Chaves/Pesquisa FAPESP)

Os caminhos que a ciência aponta para sanar a fome no Brasil são tema de Pesquisa FAPESP em junho
12 de junho de 2023

A edição também traz uma entrevista com o novo diretor científico da Fundação, Marcio de Castro Silva Filho, e apresenta um guia lançado pelo MCTI para regulamentar experimentos com animais

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A edição também traz uma entrevista com o novo diretor científico da Fundação, Marcio de Castro Silva Filho, e apresenta um guia lançado pelo MCTI para regulamentar experimentos com animais

12 de junho de 2023

A edição também traz uma entrevista com o novo diretor científico da Fundação, Marcio de Castro Silva Filho, e apresenta um guia lançado pelo MCTI para regulamentar experimentos com animais (imagem: Léo Ramos Chaves/Pesquisa FAPESP)

 

Agência FAPESP – Embora o Brasil seja o terceiro maior produtor de alimentos do mundo – de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) –, 125,2 milhões de brasileiros, ou mais da metade da população, enfrentam algum nível de insegurança alimentar. Pesquisas em diferentes campos do conhecimento propõem que, para resolver esse paradoxo, é preciso analisar gargalos em sistemas alimentares, que abarcam a trajetória do cultivo até a mesa do consumidor, além de passar a considerar os impactos da crise climática nesse cenário. O assunto foi detalhado na reportagem de capa de Pesquisa FAPESP no mês de junho.

A edição também trata de como a crise climática impacta a produção de alimentos do país. O texto chama a atenção para a necessidade de investir em pesquisas e no desenvolvimento de tecnologias para tornar culturas como arroz, feijão e mandioca mais resistentes à seca e a temperaturas elevadas.

Na seção dedicada a entrevistas, o novo diretor científico da FAPESP, Marcio de Castro Silva Filho, expõe sua visão sobre a ciência e o futuro da Fundação, além de contar detalhes de sua carreira como geneticista de plantas. Nascido em Belo Horizonte (MG), ele cursou engenharia agronômica na Escola Superior de Agricultura de Lavras, hoje Universidade Federal de Lavras (Ufla). No estágio que viria a fazer na Embrapa Milho e Sorgo, definiu como sua especialidade a genética de plantas, que aprofundou no doutorado na Bélgica e nas pesquisas realizadas na Universidade de São Paulo (USP). Entre outros temas, trabalha com a interação planta-inseto da cana-de-açúcar. O pesquisador mostrou também, em colaboração com um grupo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que a informação biológica e a informação digital têm uma mesma estrutura matemática. Quando foi definido como diretor científico da FAPESP, era pró-reitor de Pós-Graduação da USP.

O lançamento de um guia com orientações sobre o uso de animais em experimentos científicos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) é outro assunto da edição. Com 1,1 mil páginas, e 120 autores, o manual levou uma década para ser produzido.

A revista também traz reportagens sobre: a exploração comercial do espaço com nanossatélites por empresas brasileiras; a pequena quantidade de tomate presente em marcas de ketchup; a taxa variável de reincidência criminal pelo Brasil; e o teorema que desafia matemáticos há quase cem anos.

Todo o conteúdo pode ser acessado gratuitamente em: https://mailchi.mp/fapesp/para-nao-faltar-arroz-e-feijao.
 

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