Nova edição da revista Ciência e Cultura traz núcleo temático com tendências sobre a renivação dos conceitos de território no mundo globalizado

Ordenações necessárias
31 de janeiro de 2006

Nova edição da revista Ciência e Cultura traz núcleo temático com tendências sobre a renovação dos conceitos de território no mundo globalizado

Ordenações necessárias

Nova edição da revista Ciência e Cultura traz núcleo temático com tendências sobre a renovação dos conceitos de território no mundo globalizado

31 de janeiro de 2006

Nova edição da revista Ciência e Cultura traz núcleo temático com tendências sobre a renivação dos conceitos de território no mundo globalizado

 

Agência FAPESP - Ordenar territórios. Um novo requisito que exige a superação de concepções de desenvolvimento ultrapassadas, tais como a sustentabilidade ambiental do conhecimento e a melhoria da qualidade de vida.

"O ordenamento territorial passou a ter um sentido bem mais preciso", diz o professor José Eli da Veiga, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP).

"Trata-se de um imperativo global que chegou para ficar, em virtude da percepção de que a biosfera, em nível global, regional, nacional e local, está sendo submetida a pressões insuportáveis e prejudiciais para o próprio desenvolvimento e as condições de vida", escreve no artigo "Territórios para um desenvolvimento sustentável", que abre e apresenta o núcleo temático da nova edição da revista trimestral Ciência e Cultura.

Segundo Veiga, renovar a concepção de território para uma política de ordenamento exige "que ele seja entendido como ator de um esforço constante de desenvolvimento, mas de um desenvolvimento no qual a coesão social é simultaneamente uma aposta e uma alavanca". Para isso, uma das urgências é combinar o conhecimento local e prático com o científico.

Vem daí a principal preocupação do núcleo temático da revista, que apresenta uma amostra dos estudos científicos na linha de renovação da concepção de território. Em "Mercosul: um território em construção", Claudio Egler, professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mostra o que se conquistou – e o que ainda não deu sinais de avanço – desde o Tratado de Assunção, em 1991.

A análise de Egler mergulha na história dos países que compõem o novo território a partir da Bacia do Rio da Prata, com seu decisivo papel geoeconômico. "Os rascunhos do Mercosul podem ser buscados no Tratado da Bacia do Prata, assinado no Rio de Janeiro em 1969, onde, além da gestão da bacia propriamente dita, foi previsto o aperfeiçoamento das interconexões rodoviárias, ferroviárias, fluviais, aéreas, elétricas e de telecomunicações", escreve.

Os desafios ao desenvolvimento regional brasileiro é o tema do artigo de Edson Paulo Rodrigues e Ricardo Machado Ruiz, da Universidade Federal de Minas Gerais, enquanto o de Regina Maria Prosperi Meyer, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, enfoca o urbanismo e a relação entre a cidade e o território.

O conteúdo de Ciência e Cultura, publicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, está disponível pela internet no endereço http://cienciaecultura.bvs.br..

Mais informações: cienciaecultura@sbpcnet.org.br


  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.