Organização das Nações Unidas propõe que 191 países membros adotem comitês nacionais para supervisionar o uso de informações sobre genética e proteômica
Organização das Nações Unidas propõe que 191 países membros adotem comitês nacionais para supervisionar o uso de informações sobre genética e proteômica
Segundo o serviço de informações SciDev.Net, a declaração foi aprovada na semana passada durante uma conferência geral em Paris, na França. O texto prevê que os países garantam a manutenção dos direitos individuais e que a dignidade humana seja preservada.
O documento insiste que a coleta e o tratamento de dados sobre genética devem ser feitos de forma transparente e propõe a adoção de comitês de ética nacionais para monitorar os processos. "De acordo com as leis e políticas locais e a concordância internacional, os resultados benéficos do uso de dados genéticos e proteômicos em pesquisas científicas devem ser compartilhados com a comunidade internacional", diz o texto.
O novo documento pretende complementar a Declaração Universal do Genoma Humano e Direitos Humanos, que passou a vigorar em 1997. Segundo o texto, cada indivíduo tem um conjunto específico de características, porém a personalidade de alguém não pode ser reduzida às características genéticas, uma vez que envolve sistemas complexos de aprendizado, fatores emocionais, espirituais e culturais.
A declaração está disponível para download no site da Unesco. Clique aqui para acessar a página.
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.