Obras à vista
23 de dezembro de 2004

Segundo o idealizador do Instituto de Neurociência de Natal, Miguel Nicolelis, que esteve no MCT nesta terça (21/12), a licitação das obras deverá ocorrer nos próximos meses

Obras à vista

Segundo o idealizador do Instituto de Neurociência de Natal, Miguel Nicolelis, que esteve no MCT nesta terça (21/12), a licitação das obras deverá ocorrer nos próximos meses

23 de dezembro de 2004

 

Agência FAPESP - Após ser lançado em grande evento em março deste ano, o Instituto Internacional de Neurociência de Natal deverá começar a ser erguido no ano que vem, de acordo com o idealizador do projeto, Miguel Nicolelis.

O pesquisador da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, esteve em Brasília para conversar com o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos. De acordo com Nicolelis, o terreno que abrigará o centro em um município vizinho de Natal está totalmente legalizado e a licitação para as obras poderá ser lançada nos próximos meses.

Na primeira etapa da obra está prevista a construção de um laboratório, um centro de saúde e uma escola com seis salas de aula, destinadas à formação de adultos. O Instituto Internacional de Neurociência de Natal já conta com verbas do governo federal. O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e a Capes/MEC liberaram R$ 2 milhões, no início de 2004, para o projeto.

Eduardo Campos ressaltou a importância do trabalho de Nicolelis e assegurou ao pesquisador que dará todo o apoio necessário para que o Brasil se desenvolva cada vez mais no campo da neurociência. "Temos que incentivar a pesquisa em algo tão importante, que devolve a alegria de viver a um contingente significativo da população que perdeu os movimentos por algum motivo", afirmou, segundo comunicado do MCT.

Nicolelis disse ao ministro que pesquisadores da África do Sul manifestaram interesse em manter parcerias com o centro. O país africano estuda a possibilidade de construir um instituto nos mesmo moldes, a ser erguido na cidade de KwaZulul. Os dois poderão funcionar como instituições "irmãs", segundo o pesquisador brasileiro.


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