Pesquisadores de seis países buscam novas tecnologias de manejo da água (foto: Miguel Boyayan)

O risco da escassez
17 de julho de 2007

Pesquisadores de seis países buscam novas tecnologias de manejo da água. Leia em reportagem de Pesquisa FAPESP

O risco da escassez

Pesquisadores de seis países buscam novas tecnologias de manejo da água. Leia em reportagem de Pesquisa FAPESP

17 de julho de 2007

Pesquisadores de seis países buscam novas tecnologias de manejo da água (foto: Miguel Boyayan)

 

Claudia Izique

Pesquisa FAPESP – O aquecimento global não é a única ameaça à vida no planeta. Está em curso o que os especialistas qualificam de "crise da água" e que já compromete as condições de vida e saúde de uma ampla parcela da população.

Calcula-se que pelo menos um terço da população mundial já tenha dificuldades, entre severas e moderadas, de acesso à água, sobretudo nas regiões setentrional e norte da África. Mais precisamente: 1,3 bilhão de pessoas não dispõem de água potável e 2 bilhões não são atendidas por serviços de esgotamento sanitário. Isso sem falar na poluição dos rios, lagos e outras fontes de abastecimento que provoca milhões de mortes – notadamente de crianças – que poderiam ter sido evitadas.

Ao longo de milhares de anos a civilização sobreviveu consumindo a água disponível na superfície do planeta. No último século, com o avanço da tecnologia, a humanidade passou a consumir também a água subterrânea, armazenada em lençóis freáticos, aqüíferos, entre outros. O problema é que nas áreas áridas, semi-áridas e nas grandes cidades esse estoque de água começa a ficar comprometido.

O quadro se agrava com a longa história de uso inadequado dos recursos hídricos, poluição de mananciais e manejo irresponsável e deverá complicar-se ainda mais nos próximos anos, com o crescimento de países, o aumento da concentração urbana e a conseqüente demanda por água potável.

"Em 2025 existirão em todo o mundo 30 megacidades, com mais de 8 milhões de habitantes, e 500 cidades com 1 milhão de habitantes", prevê José Galizia Tundisi, presidente do Instituto Internacional de Ecologia de São Carlos, um dos maiores limnologistas do país.

Para responder a esse desafio, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) propôs ao InterAcademy Pannel (IAP) – que reúne 96 academias de ciências de todo o mundo em torno de projetos de grande impacto para o avanço do conhecimento – a criação do Water Programme, um programa internacional de pesquisa e inovação sobre recursos hídricos.

Clique aqui para ler o texto completo na edição 137 de Pesquisa FAPESP.

Assinaturas, renovação e mudança de endereço: (11) 3038-1434, (11) 3038-1418 (fax) ou fapesp@teletarget.com.br


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