O mais velho planeta

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Agência FAPESP* –Muito antes do surgimento da Terra, ou mesmo do Sol, formou-se um gigantesco planeta, cuja existência acaba de ser confirmada pelo telescópio espacial Hubble. Trata-se do mais distante e antigo planeta já identificado, surgido pouco tempo após o Big Bang, a explosão que deu origem ao Universo. 

Utilizando dados enviados pelo Hubble, cientistas da Nasa, a agência espacial norte-americana, conseguiram estimar a massa do planeta em 2,5 vezes a massa de Júpiter. O planeta, com idade estimada em 13 bilhões de anos – a Terra tem cerca de 4,5 bilhões -, está no centro do aglomerado de estrelas globulares M4, distante 5,6 mil anos-luz da constelação de Escorpião.

Segundo a Nasa, a nova descoberta do telescópio espacial encerra uma década de especulações sobre o antigo planeta, que leva um século para completar cada órbita. Foi descoberto em 1988, quando o pulsar PSR B1620-26 foi identificada no aglomerado globular M4. Os astrônomos notaram irregularidades no pulsar que implicavam na existência de um outro corpo celeste além das duas estrelas verificadas. A dúvida era se o corpo identificado seria um planeta ou outra estrela. 

A descoberta é ainda mais importante porque os astrônomos acreditavam que os aglomerados globulares, que foram formados logo após a origem do Universo e que são deficientes em elementos pesados, não poderiam conter planetas. 

Terminando com quase 15 anos de especulações, a descoberta fornece evidências de que os primeiros planetas surgiram "rapidamente", ou seja, em menos de um bilhão de anos após o Big Bang, e que, portanto, podem ser muito mais abundantes do que até então se acreditava.

Muito antes do surgimento da Terra, ou mesmo do Sol, formou-se um gigantesco planeta, cuja existência acaba de ser confirmada pelo telescópio espacial Hubble. Trata-se do mais distante e antigo planeta já identificado, surgido pouco tempo após o Big Bang, a explosão que deu origem ao Universo. 
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Utilizando dados enviados pelo Hubble, cientistas da Nasa, a agência espacial norte-americana, conseguiram estimar a massa do planeta em 2,5 vezes a massa de Júpiter. O planeta, com idade estimada em 13 bilhões de anos – a Terra tem cerca de 4,5 bilhões -, está no centro do aglomerado de estrelas globulares M4, distante 5,6 mil anos-luz da constelação de Escorpião.
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Segundo a Nasa, a nova descoberta do telescópio espacial encerra uma década de especulações sobre o antigo planeta, que leva um século para completar cada órbita. Foi descoberto em 1988, quando o pulsar PSR B1620-26 foi identificada no aglomerado globular M4. Os astrônomos notaram irregularidades no pulsar que implicavam na existência de um outro corpo celeste além das duas estrelas verificadas. A dúvida era se o corpo identificado seria um planeta ou outra estrela. 
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A descoberta é ainda mais importante porque os astrônomos acreditavam que os aglomerados globulares, que foram formados logo após a origem do Universo e que são deficientes em elementos pesados, não poderiam conter planetas. 
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Terminando com quase 15 anos de especulações, a descoberta fornece evidências de que os primeiros planetas surgiram "rapidamente", ou seja, em menos de um bilhão de anos após o Big Bang, e que, portanto, podem ser muito mais abundantes do que até então se acreditava. 
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