Lançado com expectativa de vida útil de um ano, o SCD-1 completa 14 anos em órbita e continua enviando dados para usos em aplicações como planejamento agrícola e estudos sobre correntes oceânica (Inpe)
Lançado com expectativa de vida útil de um ano, o SCD-1 completa 14 anos em órbita e continua enviando dados para usos em aplicações como planejamento agrícola e estudos sobre correntes oceânicas
Lançado com expectativa de vida útil de um ano, o SCD-1 completa 14 anos em órbita e continua enviando dados para usos em aplicações como planejamento agrícola e estudos sobre correntes oceânicas
Lançado com expectativa de vida útil de um ano, o SCD-1 completa 14 anos em órbita e continua enviando dados para usos em aplicações como planejamento agrícola e estudos sobre correntes oceânica (Inpe)
O SCD-1 (Satélite de Coleta de Dados), primeiro satélite totalmente projetado, construído, testado e operado no Brasil, completou 14 anos em órbita na sexta-feira (9/2). Quando foi lançado, em 1993, a expectativa de vida útil era de apenas um ano.
Sua longevidade surpreende até mesmo os técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O lançamento do SCD-1 foi o início da operação do Sistema de Coleta de Dados Brasileiro, que consiste de uma rede de satélites em órbita baixa que retransmitem a um centro de missão os dados ambientais recebidos de um grande número de plataformas de coleta de dados espalhadas pelo território nacional.
Atualmente, o Sistema de Coleta de Dados é composto pelos satélites SCD-1, SCD-2 e CBERS-2, sendo que suas informações são distribuídas a diversas instituições no Brasil e no exterior.
Segundo o Inpe, o satélite capta e retransmite os sinais das plataformas para a estação de recepção e processamento do Inpe em Cuiabá (MT) e depois os dados são transmitidos para a unidade de Cachoeira Paulista (SP), onde ficam à disposição das empresas e instituições usuárias do sistema.
Os dados coletados pelo satélite SCD-1 são utilizados em aplicações como previsão de tempo e estudos sobre correntes oceânicas, marés, química da atmosfera e planejamento agrícola. Uma aplicação de grande relevância é o monitoramento das bacias hidrográficas, que fornecem dados fluviométricos e pluviométricos.
A cada 24 horas, o SCD-1 completa 14 voltas em torno da Terra. Cada volta é feita em cerca de 100 minutos. Ou seja, o satélite já deu mais de 73 mil voltas na Terra. Guardadas as proporções – e distâncias, principalmente –, a durabilidade do satélite lembra a das sondas Voyager 1 e 2, lançadas em 1977 e que continuam ativas, nos confins do Sistema Solar, cansando de surpreender os responsáveis pela missão.
Mais informações: www.inpe.br
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