Estima-se que microrganismos resistentes a antibióticos tenham matado pelo menos 33 mil pessoas no país em 2019, sendo 1,27 milhão em todo o mundo (foto: reprodução)

Divulgação Científica
O avanço das superbactérias nos hospitais brasileiros é destaque em Pesquisa FAPESP
11 de janeiro de 2024

Primeira edição do ano também traz entrevista com o pesquisador do IME-USP e especialista em computação paralela Siang Wun Song

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O avanço das superbactérias nos hospitais brasileiros é destaque em Pesquisa FAPESP

Primeira edição do ano também traz entrevista com o pesquisador do IME-USP e especialista em computação paralela Siang Wun Song

11 de janeiro de 2024

Estima-se que microrganismos resistentes a antibióticos tenham matado pelo menos 33 mil pessoas no país em 2019, sendo 1,27 milhão em todo o mundo (foto: reprodução)

 

Agência FAPESP – A primeira edição de Pesquisa FAPESP de 2024 chama a atenção para uma relevante questão de saúde pública: o avanço de bactérias resistentes a antibióticos em hospitais brasileiros. Estima-se que esses microrganismos tenham matado pelo menos 33 mil pessoas no país em 2019. O número chega a 1,27 milhão no mundo. Estudos recentes sugerem que o problema se agravou durante a pandemia de COVID-19 devido ao uso intenso e, muitas vezes, indiscriminado de antibióticos e à superlotação dos hospitais. A reportagem de capa trata ainda dos esforços feitos nos últimos anos para desenvolver novos medicamentos capazes de combater as superbactérias.

Outro tema tratado na edição é a descoberta de uma jovem estrela que muda de brilho ao longo do tempo e está imersa em uma nebulosa, uma nuvem de gás e poeira cósmica, que também altera periodicamente sua luminosidade. Esse padrão de variação da luminosidade foi observado durante três ciclos completos de quatro anos. O jogo de pisca e apaga da estrela e da nebulosa é atribuído a um fenômeno ondulatório denominado eco luminoso, similar ao que ocorre com a reverberação produzida pelo som. A estrela emite uma luz que, quando encontra a nebulosa, é refletida de volta e ilumina a nuvem de gás e poeira.

A sessão “Meteorologia” conta como a inteligência artificial (IA) pode contribuir para aprimorar a previsão do tempo. Um novo modelo baseado em aprendizado de máquina, desenvolvido pelo Google DeepMind, o braço de IA do gigante da internet, quer agilizar essa tarefa – que hoje um supercomputador demora horas para concluir – e fornecer uma boa previsão meteorológica para todo o globo em menos de 1 minuto.

O entrevistado de janeiro é o cientista sino-brasileiro Siang Wun Song, pesquisador do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP) e pioneiro no estudo da computação paralela. Sua linha de pesquisa busca tornar os computadores mais ágeis e com maior capacidade de processamento.

Outros temas abordados este mês são: o crescimento das iniciativas de divulgação científica nas redes sociais, em particular no Tik Tok; um atlas digital que registra a evolução ideal do cérebro humano durante a gestação; e os mais de 200 idiomas encontrados no Brasil, entre línguas indígenas e variantes do português.

Esses e outros conteúdos podem ser acessados gratuitamente em: https://mailchi.mp/fapesp/o-avanco-das-superbacterias.
 

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