E. Michael Fincke faz o ultra-som de Gennady Padalka, a bordo da Estação Espacial Internacional (foto: ISS)
Pesquisa que documenta o primeiro exame em ultra-som feito em condições de microgravidade é enviado da Estação Espacial Internacional e publicado no periódico Radiology
Pesquisa que documenta o primeiro exame em ultra-som feito em condições de microgravidade é enviado da Estação Espacial Internacional e publicado no periódico Radiology
E. Michael Fincke faz o ultra-som de Gennady Padalka, a bordo da Estação Espacial Internacional (foto: ISS)
Tripulantes da Expedição 9, a bordo da ISS, completaram o estudo, que verificou a integridade física de um astronauta, como parte do experimento Diagnóstico Avançado em Ultra-som em Microgravidade (Adum).
O experimento está sendo conduzido para determinar a eficácia do ultra-som em condições clínicas desconhecidas e para verificar a possibilidade do exame para monitorar mudanças nos músculos e esqueletos dos tripulantes em missões no espaço.
Enquanto alguns aspectos dos testes são únicos aos vôos espaciais, os pesquisadores acreditam que os resultados do estudo são importantes para a medicina em geral. "Com as análises feitas na ISS, o projeto Adum começa a fornecer subsídios com implicações direta para melhorar a vida na Terra em campos como a medicina em áreas remotas ou em situações de emergências", disse E. Michael Fincke, astronauta e líder do estudo publicado.
Astronautas têm reduções nas massas dos ossos, tendões e músculos durante a exposição prolongada à microgravidade, o que aumenta as chances de lesões. As condições físicas extremas exigidas durante operações fora das naves, como reparos, somadas às limitações na mobilidade do torso e braços, fazem com que os ombros estejam especialmente vulneráveis.
O ultra-som na ISS foi feito por Fincke em outro integrante da tripulação, o russo Gennady Padalka. O resultado comprovou a integridade do ombro do cosmonauta.
Durante o experimento, os astronautas participantes estiveram imobilizados para que os movimentos na baixa gravidade não atrapalhassem os resultados. O exame, que durou 15 minutos, foi transmitido em tempo real para o Centro de Teleciência do Centro Espacial Johnson, da Nasa, em Houston.
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