Número de doutores nos EUA volta a aumentar

Levantamento feito pela National Science Foundation mostra que no período 2002-2003 o número de doutorados concedidos em ciência voltou a subir pela primeira vez desde 1998

Agência FAPESP - Um novo levantamento divulgado pela National Science Foundation (NSF), a principal agência de fomento à pesquisa do governo norte-americano, mostra que a quantidade de títulos de doutorado concedidos no país subiu entre 2002 e 2003.

É a primeira vez que isso ocorre desde 1998, quando se atingiu um pico histórico na formação de doutores. A comparação é válida apenas para a área de ciências e engenharia.

Ao todo foram formados 25.258 doutores no período analisado. O número, apesar de ser 2,8% maior do que entre 2001 e 2002, ainda está 7,8% abaixo do máximo verificado em 1998. Outro ponto de destaque é que, do total de títulos outorgados, 4.528 (17%) foram dados para representantes de grupos étnicos minoritários. Dos títulos, 45% foram concedidos a mulheres, mesmo porcentual em relação ao período 2001 a 2002.

A pesquisa divulgada na semana passada mostra ainda que 68% dos que concluíram a pós-graduação em 2003 eram cidadãos dos Estados Unidos. Essa porcentagem foi calculada com base em 95% dos registros totais, uma vez que não são todas as faculdades que tinham os dados referentes à nacionalidade de seus alunos.

As universidades de Seul, com 1.655 alunos, de Taiwan (1.190) e de Pequim (1.153) foram as instituições de ensino estrangeiras que mais contribuíram com estudantes que terminaram a graduação em seus países e se dirigiram aos Estados Unidos para a pós. Do total de doutorados, 73% fizeram os cursos anteriores em solo norte-americano.

Em relação ao custeio dos cursos de doutorados, o financiamento público foi o mais usado. De todos os 25.258 doutores, 66% afirmaram que conseguiram terminar suas teses com bolsas ou programas de apoio de instituições de fomento à pesquisa.

Mais informações: www.norc.uchicago.edu/issues/docdata.htm