Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) é lançado
02 de fevereiro de 2007

CBPF, ON e LNCC inauguram núcleo conjunto voltado para inovação que irá avaliar o que as instituições têm a oferecer e fará a prospecção de empresas e instituições interessadas

Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) é lançado

CBPF, ON e LNCC inauguram núcleo conjunto voltado para inovação que irá avaliar o que as instituições têm a oferecer e fará a prospecção de empresas e instituições interessadas

02 de fevereiro de 2007

 

Agência FAPESP - Para facilitar a relação do pesquisador com o mercado e torná-la mais produtiva, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e o Observatório Nacional (ON) decidiram criar, em parceria, o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT).

O NIT será instalado no CBPF e atuará em duas frentes: na avaliação do que as instituições têm a oferecer e na prospecção de empresas e instituições que possam se interessar por seus serviços. As verbas para o projeto vêm da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Segundo o CBPF, a primeira frente consistirá em fazer um levantamento do que, em cada instituição, pode ser aproveitado pelo mercado, seja para prestação de serviços ou para transferência de tecnologia. A segunda parte do trabalho será identificar, no setor produtivo, quem precisa da tecnologia derivada desses centros de pesquisa básica e oferecer o apoio jurídico necessário para que um acordo seja estabelecido.

A Lei de Inovação permite que as instituições façam consultoria, prestação de serviços e desenvolvimento de tecnologia em parceria com empresas. O NIT apoiará o relacionamento dos laboratórios dessas três instituições para que esses prestem serviço à comunidade e sejam também utilizados por empresas. Além disso, ele ajudará as instituições a proteger a propriedade intelectual, auxiliando-as na elaboração de contratos e patentes.

A idéia de fazer o núcleo em conjunto surgiu porque as três instituições trabalham com pesquisa básica e não têm como missão fundamental a transferência de tecnologia e venda de serviços. Os custos serão divididos. Para Ricardo Galvão, diretor do CBPF, não há uma cultura de transferência de tecnologia entre os pesquisadores brasileiros, e mudar isso é um dos desafios do NIT.

"Uma das metas é expandir nossa produção, que atualmente se restringe quase exclusivamente à publicação de artigos, passando também a transferir para a sociedade tecnologias que resultem de nossas atividades científicas. O importante agora é que o NIT seja conhecido", disse.

Mais informações: www.cbpf.br


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