Concepção artística do CBERS-2 (Inpe)

Novo satélite sino-brasileiro
11 de dezembro de 2003

Presidente da Agência Espacial Brasileira diz que o CBERS-3, terceiro satélite a ser construído em parceria com a China, poderá ser lançado em 2007, caso os investimentos sejam iniciados no ano que vem

Novo satélite sino-brasileiro

Presidente da Agência Espacial Brasileira diz que o CBERS-3, terceiro satélite a ser construído em parceria com a China, poderá ser lançado em 2007, caso os investimentos sejam iniciados no ano que vem

11 de dezembro de 2003

Concepção artística do CBERS-2 (Inpe)

 

Agência FAPESP - O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Luiz Bevilacqua, disse no dia 9, durante reunião do conselho superior do órgão, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que o terceiro Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS-3) poderá ser lançado em 2007, caso os investimentos financeiros sejam iniciados em 2004.

Segundo informações da ABE, a China, parceira do Brasil na construção dos CBERS, tem especial interesse em evoluir no desenvolvimento de satélites de coletas de dados e aperfeiçoar a resolução das imagens captadas. Os chineses manifestaram interesse em adquirir plataformas de coleta de dados produzidas no Brasil.

Bevilacqua esteve recentemente na China em reuniões com instituições da área espacial. Entre os assuntos discutidos estiveram as construções do terceiro e quarto satélite conjunto, a análise do CBERS-2, lançado em outubro, e novos mecanismos de cooperação entre os dois países.

Para o presidente da AEB, o Brasil precisa "pensar numa estratégia especial", tendo em vista a forma com que os chineses encaram a parceria com o Brasil. "Eles criaram uma instituição para tratar apenas dos satélites sino-brasileiros", disse.

Segundo Bevilacqua, um grupo de trabalho será formado com representantes dos dois países para discutir as medidas para os próximos lançamentos, como a revisão do cronograma de lançamentos e a comercialização de imagens dos satélites para outros países. O acordo firmado entre Brasil e China estabelece que o CBERS-4 seja lançado de Alcântara.

Bevilacqua esteve também na Ucrânia, para conhecer o parque industrial aeroespacial do país e avançar nas negociações sobre a participação no desenvolvimento do foguete lançador Ciclone-4. Segundo ele, há sinalizações bastante positivas da Ucrânia para que o Brasil defina as áreas dos projetos de cooperação. Um ponto certo é o intercâmbio de pesquisadores e técnicos dos dois países no desenvolvimento conjunto de novas tecnologias da área espacial.


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