Catalizador à base de níquel, chumbo e alumínio permite isolar o hidrogênio a partir de plantas ou resíduos orgânicos
Catalizador à base de níquel, chumbo e alumínio permite isolar o hidrogênio a partir de plantas ou resíduos orgânicos
O estudo foi divulgado na última edição da revista Science, publicada na sexta-feira (27/06), e pode acelerar a substituição dos combustíveis fósseis pelo hidrogênio, uma fonte de energia não poluente.
James Dumesic, John Shabaker and George Huber, da Universidade de Wisconsin em Madison, batisaram o novo processo de APR (Aqueous-Phase Reforming). Trata-se de converter resíduos de plantas a hidrogênio. Eles afirmaram que o processo funciona tão bem quanto o já utilizado até agora, à base de metais preciosos, como a platina. Porém, funciona a temperaturas menores e é muito mais limpo.
De acordo com eles, o processo APR pode ser usado em pequena escala, para produzir energia para automóveis, baterias e equipamento militar, mas também poderá ser ampliado para aplicações industriais, como a fabricação de fertilizantes ou remoção de enxofre de derivados de petróleo.
O hidrogênio é considerado um combustível limpo pois, quando utilizado, combina-se com oxigênio e produz apenas água.
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.