Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Icesp coordenará rede composta por 20 grupos que atuam em pesquisa básica e aplicada em oncologia (Cris Castello Branco/GESP)

Novo laboratório para pesquisa em câncer
19 de abril de 2011

Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Icesp coordenará rede composta por 20 grupos que atuam em pesquisa básica e aplicada em oncologia

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19 de abril de 2011

Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Icesp coordenará rede composta por 20 grupos que atuam em pesquisa básica e aplicada em oncologia (Cris Castello Branco/GESP)

 

Agência FAPESP – O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) “Octavio Frias de Oliveira”, ligado à Secretaria do Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), inaugurou no dia 14 o Centro de Investigação Translacional em Oncologia.

Com investimento de R$ 2 milhões, será a unidade coordenadora de uma rede composta por 20 grupos que atuam em pesquisa básica e aplicada em oncologia. Funcionará com plataformas multiusuários.

O centro integrará especialidades como epidemiologia, genética molecular, biologia celular, biologia molecular, virologia e engenharia genética, processamento de amostras (biobanco de tumores), laboratório de expressão gênica e sequenciamento e patologia molecular.

De acordo com a Secretaria do Estado da Saúde, com o novo centro será possível otimizar recursos, sistematizar a coleta, realizar o processamento de amostras e testes e acelerar a difusão dos resultados obtidos nas diversas frentes de pesquisa, que atualmente estão espalhadas em importantes instituições como o Hospital das Clínicas, o Instituto do Coração (Incor), a Faculdade de Medicina da USP e o Hospital A.C. Camargo, dentre outras.

O Icesp, além de coordenar e centralizar essa rede de pesquisadores, disponibilizará equipamentos e serviços comuns a todos esses grupos. No total, serão cerca de 40 profissionais e mais de 130 alunos de pós-graduação beneficiados.

Os equipamentos do centro incluem microscópios a laser, sequenciadores de DNA, separadores de células e ambientes para cultivo de células e produção de DNA recombinante e vírus recombinantes. Outra novidade será a implantação de um banco de amostras biológicas, com fragmentos de tumores congelados, amostras de sangue, RNA, DNA e proteínas coletadas dos pacientes.

O local atenderá programas de pesquisas clínicas, oncologia molecular (que estuda, por exemplo, novos marcadores para diagnóstico de tumores), inovações terapêuticas e, posteriormente, medicina regenerativa aplicada à oncologia.

Os projetos de pesquisa que serão priorizados pelo Centro se dividem em quatro etapas. O primeiro é o “Programa de Pesquisas Clínicas”, que inclui estudos de novas formas para prevenir, diagnosticar ou tratar o câncer. Já o segundo, denominado “Programa de Oncologia Molecular”, se refere a estudos que vão do diagnóstico até as mais recentes inovações no campo molecular, como novos marcadores para diagnóstico de tumores, diagnóstico molecular por imagem e outros.

“Trata-se de um verdadeiro salto de qualidade na produção de conhecimento científico, na busca incessante de informação sobre o comportamento dos tumores e de novas formas de tratamento da doença”, disse o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.

Mais informações: www.saude.sp.gov.br/content/widicledro.mmp
 

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