Tecnologia desenvolvida por pesquisadora do CDMF é feita à base de aerogéis de grafeno e tem potencial para ser usada em testes de diagnóstico rápido da COVID-19 (imagem: divulgação)

Novo dispositivo biossensor detecta espécies químicas e biológicas
17 de julho de 2020

Tecnologia desenvolvida por pesquisadora do CDMF é feita à base de aerogéis de grafeno e tem potencial para ser usada em testes de diagnóstico rápido da COVID-19

Novo dispositivo biossensor detecta espécies químicas e biológicas

Tecnologia desenvolvida por pesquisadora do CDMF é feita à base de aerogéis de grafeno e tem potencial para ser usada em testes de diagnóstico rápido da COVID-19

17 de julho de 2020

Tecnologia desenvolvida por pesquisadora do CDMF é feita à base de aerogéis de grafeno e tem potencial para ser usada em testes de diagnóstico rápido da COVID-19 (imagem: divulgação)

 

Agência FAPESP * – Um novo dispositivo biossensor versátil e de baixo custo desenvolvido no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) tem potencial para ser usado em testes de diagnóstico rápido da COVID-19.

O CDMF está sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP.

A tecnologia foi desenvolvida pela pesquisadora Glenda Biasotto, pós-doutoranda do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e integrante do CDMF. Biasotto é a autora principal do artigo Graphenic Aerogels Decorated with Ag Nanoparticles as 3D SERS Substrates for Biosensing publicado na revista científica Particle & Particle Systems Characterization.

O artigo relata o desenvolvimento do dispositivo, que foi criado por substrato Raman, à base de um aerogel composto de óxido de grafeno reduzido decorado com nanopartículas de prata, que é sensível e específico para a detecção e quantificação confiável de espécies químicas e biológicas.

Em entrevista para a assessoria do CDMF, a pesquisadora explica que o óxido de grafeno pode ser reduzido e suas propriedades condutoras restauradas por meio de tratamento térmico, hidrotérmico ou da redução química, usando reagentes como ácido L-ascórbico, bissulfito de sódio, boro-hidreto de sódio e hidrazina.

O trabalho desenvolvido resultou em um novo aparato biossensor, versátil e de baixo custo, de acordo com a pesquisadora.

“A plataforma mostrou alta sensibilidade em testes, com promissores resultados para utilização na atual pandemia. Portanto, os próximos passos da pesquisa serão focados na aplicação do dispositivo para testes de diagnóstico rápido da COVID-19”, comenta Biasotto.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do CDMF.
 

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