Embrapa Arroz e Feijão desenvolve novo arroz aromático a partir de técnicas de melhoramento genético de variedades produzidas em países como Índia e Paquistão
Embrapa Arroz e Feijão desenvolve novo arroz aromático a partir de técnicas de melhoramento genético de variedades produzidas em países como Índia e Paquistão. Objetivo criar diferencial e agregar valor para pequenos plantadores
Embrapa Arroz e Feijão desenvolve novo arroz aromático a partir de técnicas de melhoramento genético de variedades produzidas em países como Índia e Paquistão. Objetivo criar diferencial e agregar valor para pequenos plantadores
Embrapa Arroz e Feijão desenvolve novo arroz aromático a partir de técnicas de melhoramento genético de variedades produzidas em países como Índia e Paquistão
Agência FAPESP - Em homenagem ao Ano Internacional do Arroz, escolhido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para ser comemorado em 2004, o país que mais consome arroz em todo o Ocidente tem um grande motivo para festejar.
É que a Embrapa Arroz e Feijão, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária sediada em Goiânia, está lançando um arroz aromático, com sabores como pipoca ou ervas finas, com grande potencial para agregar valor ao produto nacional.
Trata-se da variedade BRS Aroma, que apresenta uma média de produtividade de 3,2 mil quilos por hectare, semelhante à das variedades convencionais. "Esse tipo de arroz vem sendo cultivado em países como Índia, Paquistão e Vietnã, com participação importante no mercado internacional. Por meio de técnicas de melhoramento genético, transferimos os genes responsáveis pelo aroma para as variedades nacionais", disse Emílio da Maia de Castro, pesquisador da área de melhoramento genético de arroz da Embrapa Arroz e Feijão, à Agência FAPESP.
A produção nacional de arroz está estimada em 12 milhões de toneladas por ano, sendo que o produto é o terceiro cereal mais plantado no planeta, com 390 milhões de toneladas anuais, atrás apenas do trigo e do milho. A variedade importada vendida por aqui chega a custar três vezes mais que o arroz tradicional. "O arroz aromático nacional será muito mais barato do que os importados, além de ser um produto natural com um sabor bem atraente", disse Castro.
Segundo os estudo preliminares, o BRS Aroma poderá ser cultivado em Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Piauí, Rondônia e Mato Grosso. "Com o plantio do arroz aromático poderemos agregar valor ao trabalho das associações de pequenos produtores, aumentando a concorrência e criando um diferencial ao arroz cultivado no país", acredita o pesquisador.
O arroz aromático da Embrapa foi apresentado pela primeira vez em Brasília, durante o evento "Ciência para a Vida – 4ª Exposição de Tecnologia Agropecuária", que ocorreu entre os dias 18 e 23 de maio.
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