Pesquisadores da Embrapa alertam para o potencial destrutivo da cochonilha, nova praga do algodão, que ocorre principalmente na Paraíba. Depois de estudar características do inseto, cientistas buscam alternativas para evitar dispersão

Nova praga do algodão
10 de abril de 2007

Pesquisadores da Embrapa alertam para o potencial destrutivo da cochonilha, nova praga do algodão, que ocorre principalmente na Paraíba. Depois de estudar características do inseto, cientistas buscam alternativas para evitar dispersão

Nova praga do algodão

Pesquisadores da Embrapa alertam para o potencial destrutivo da cochonilha, nova praga do algodão, que ocorre principalmente na Paraíba. Depois de estudar características do inseto, cientistas buscam alternativas para evitar dispersão

10 de abril de 2007

Pesquisadores da Embrapa alertam para o potencial destrutivo da cochonilha, nova praga do algodão, que ocorre principalmente na Paraíba. Depois de estudar características do inseto, cientistas buscam alternativas para evitar dispersão

 

Agência FAPESP – Uma nova praga ameaça a produção brasileira de algodão e preocupa produtores e pesquisadores. A cochonilha Planococcus minor foi detectada por pesquisadores da Embrapa e tem sua mais alta incidência no Vale do Piancó, na Paraíba.

Segundo os pesquisadores, a deficiência hídrica e as altas temperaturas na região favorecem o ataque do inseto. O ataque da praga obriga os produtores a destruir as plantas atacadas, de acordo com informações divulgadas pela pesquisadora da Embrapa Cristina Schetino.

A cochonilha enfraquece as plantas sugando sua seiva, podendo matá-las quando ocorrem grandes infestações. Segundo a pesquisadora, estudos realizados em outros países mostram que o inseto pode completar dez gerações por ano. As fêmeas produzem entre 65 e 425 ovos dependendo do hospedeiro e levam entre 31 e 50 dias para completar uma geração.

O inseto suga continuamente a seiva da planta, cujo excesso é eliminado em forma de gotículas. O líquido eliminado atrai formigas que acabam atuando como dispersoras das cochonilhas para outras plantas, dizem os pesquisadores.

Com o ataque das cochonilhas já consolidado, o líquido açucarado possibilita ainda o desenvolvimento de um fungo, não patogênico. No caso da superfície foliar, o fungo cobre totalmente a folha, acarretando a redução da sua capacidade de fotossíntese. No caso da fibra, o fungo a torna enegrecida e deprecia sua qualidade.

Como a espécie foi detectada recentemente, ainda não se conhecem produtos para o seu controle. Os pesquisadores buscam agora alternativas para evitar a dispersão da praga.


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