Dois grupos de pesquisa independentes encontram, no interior da Tanzânia (divulgação)
Dois grupos de pesquisa independentes encontram, no interior da Tanzânia, exemplares de uma população desconhecida de primatas. Com menos de 1 mil indivíduos, espécie pode entrar direto na lista das em risco de extinção
Dois grupos de pesquisa independentes encontram, no interior da Tanzânia, exemplares de uma população desconhecida de primatas. Com menos de 1 mil indivíduos, espécie pode entrar direto na lista das em risco de extinção
Dois grupos de pesquisa independentes encontram, no interior da Tanzânia (divulgação)
A notícia surpreende porque há duas décadas não se encontrava uma espécie nova de primata na África. A descoberta também reforça a importância da conservação e preservação das florestas da Tanzânia, pois novas surpresas podem estar escondidas por lá.
A descrição dos novos macacos vem junto com um número preocupante. As estimativas mais otimistas apontam que a população de macacos que acaba de ser descrita não deve ser formada por mais de mil indivíduos. Ou seja, ela já deveria entrar imediatamente para a lista das espécies ameaçadas de extinção. Os mais pessimistas falam que o número real seria de apenas 500 representantes.
Encontrado primeiro por biólogos da Wildlife Conservation Society (WCS), a quase 3 mil metros de altitude no Parque Nacional Kitulo, os novos macacos são arbóreos, de cor predominante marrom e medem cerca de 90 centímetros. Meses depois, os mesmos espécimes surgiram diante das lentes de Carolyn Ehardt, primatologista da Universidade da Geórgia.
Por causa das elevadas altitudes, os macacos desenvolveram uma pelagem generosa para proteção ao frio, inclusive com um característico topete. O rosto, as mãos e os pés são negros. O que também chamou atenção dos cientistas foi o grito agudo vocalizado pelos adultos, que se parece com o som de buzina.
A notícia Biologists find new species of african monkey pode ser lida no site da revista Science, em www.science.com
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.