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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Cientistas britânicos alertam para os riscos de dormir com lentes de contato, pelo risco de adquirir uma grave infecção ocular. Para quem tem o hábito, uma boa notícia: uma nova geração de lentes de contato diminui os riscos de infecção em cinco vezes.

O resultado é de um estudo publicado na edição atual do British Journal of Ophthalmology, baseado em um estudo feito durante um ano com pacientes do Hospital Oftalmológico de Manchester que apresentavam infecções oculares sérias. 

Aos voluntários do estudo foram questionados detalhes sobre o tipo de lente de contato, de limpeza e padrões de uso. Os pesquisadores classificaram os problemas de acordo com a gravidade, com um índice acima de 8 denotando ceratite severa. De 118 pacientes, 38 apresentaram índices acima de 8. 

Dos 80 que tiveram menos de 8, 18 costumavam dormir com lentes de contato. Dos outros, nove faziam o mesmo. Diversos tipos de lentes foram analisadas. Embora não tenha sido verificado diferenças do risco de infecção em relação ao tipo de lente quando usadas durante o dia, houve variações para o uso noturno. 

O estudo calculou que, de cada 10 mil usuários de lentes gelatinosas do tipo hidrogel que costumam utilizá-las durante o sono, 96 apresentam riscos de infecção ocular severa. Para as novas lentes de hidrogel de silicone, o total é cerca de cinco vezes menos. Mas os pesquisadores apontam que o melhor mesmo é evitar dormir com lentes de contato.

<b>Agência FAPESP</b> - Cientistas britânicos alertam para os riscos de dormir com lentes de contato, pelo risco de adquirir uma grave infecção ocular. Para quem tem o hábito, uma boa notícia: uma nova geração de lentes de contato diminui os riscos de infecção em cinco vezes.
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O resultado é de um estudo publicado na edição atual do <i>British Journal of Ophthalmology</i>, baseado em um estudo feito durante um ano com pacientes do Hospital Oftalmológico de Manchester que apresentavam infecções oculares sérias. 
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Aos voluntários do estudo foram questionados detalhes sobre o tipo de lente de contato, de limpeza e padrões de uso. Os pesquisadores classificaram os problemas de acordo com a gravidade, com um índice acima de 8 denotando ceratite severa. De 118 pacientes, 38 apresentaram índices acima de 8. 
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Dos 80 que tiveram menos de 8, 18 costumavam dormir com lentes de contato. Dos outros, nove faziam o mesmo. Diversos tipos de lentes foram analisadas. Embora não tenha sido verificado diferenças do risco de infecção em relação ao tipo de lente quando usadas durante o dia, houve variações para o uso noturno. 
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O estudo calculou que, de cada 10 mil usuários de lentes gelatinosas do tipo hidrogel que costumam utilizá-las durante o sono, 96 apresentam riscos de infecção ocular severa. Para as novas lentes de hidrogel de silicone, o total é cerca de cinco vezes menos. Mas os pesquisadores apontam que o melhor mesmo é evitar dormir com lentes de contato. 
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