Segundo Jose Cardozo, do Observatório de Ciência e Tecnologia da Colômbia, um país, em termos de políticas científicas, precisa saber para onde quer ir
(Foto:Marcelo Meletti)
Na Colômbia, o processo de medição do eventual retorno dado pelos investimentos em políticas científicas detectou importantes impactos nas esferas locais e nacionais. Desde os grupos de pesquisa até a sociedade como um todo se beneficiaram, por exemplo, de um programa a longo prazo de desenvolvimento da biotecnologia
Na Colômbia, o processo de medição do eventual retorno dado pelos investimentos em políticas científicas detectou importantes impactos nas esferas locais e nacionais. Desde os grupos de pesquisa até a sociedade como um todo se beneficiaram, por exemplo, de um programa a longo prazo de desenvolvimento da biotecnologia
Segundo Jose Cardozo, do Observatório de Ciência e Tecnologia da Colômbia, um país, em termos de políticas científicas, precisa saber para onde quer ir
(Foto:Marcelo Meletti)
Esses são apenas alguns dos exemplos, citados por Jose Villaveces Cardozo, do Observatório de Ciência e Tecnologia da Colômbia, nesta terça (3/8), em São Paulo, que foram gerados pelas políticas públicas colombianas. Esse processo nacional, que teve início há mais de 10 anos, elegeu a biotecnologia como uma das áreas prioritárias.
Os resultados que atingem toda a sociedade da Colômbia estão apenas no fim da cadeia propiciada pelo investimento em biotecnologia. Os estudos realizados pelo Observatório Colombiano, apresentados nesta terça-feira (3/8) em evento na FAPESP, mostram que outros dois elos do processo, pelo menos, se beneficiaram dessa política de investimento em C&T. Isto no nível local e nacional.
No nível local, explica Cardozo, representado pelos grupos de pesquisa científica, aumentou a quantidade de artigos publicados e o número de patentes registradas. "No meio desses níveis locais e nacionais surge um terceiro espaço. Nessa mesoescala, se detectou um aumento do número de doutorados em funcionamento e da consolidação de várias redes de investigação científica", disse o pesquisador radicado em Bogotá à Agência FAPESP.
Segundo Cardozo, fica claro, pela análise desse impacto de uma política nacional para a biotecnologia, que além de se montar um sistema organizado de ciência e tecnologia um país também precisa saber qual o caminho que deve ser seguido. "Ao todo, foram previstas mais 10 áreas prioritárias na Colômbia nos anos 80, além da biotecnologia. Uma delas, que estamos estudando agora, é a das ciências sociais".
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