Sidarta Ribeiro confirma o início das operações do instituto de pesquisa que vai liderar ao lado de Miguel Nicolelis (foto: E. Geraque)
Na Reunião Anual da Fesbe, aberta na quarta (24/8), em Águas de Lindóia (SP), Sidarta Ribeiro confirma o início das operações do instituto de pesquisa que vai liderar ao lado de Miguel Nicolelis
Na Reunião Anual da Fesbe, aberta na quarta (24/8), em Águas de Lindóia (SP), Sidarta Ribeiro confirma o início das operações do instituto de pesquisa que vai liderar ao lado de Miguel Nicolelis
Sidarta Ribeiro confirma o início das operações do instituto de pesquisa que vai liderar ao lado de Miguel Nicolelis (foto: E. Geraque)
Agência FAPESP - O Instituto de Neurociências de Natal deverá ser inaugurado em outubro. Quem avisa é Sidarta Ribeiro, que está à frente da iniciativa junto com Miguel Nicolelis, da Universidade de Duke, nos Estados Unidos.
Ribeiro está em Águas de Lindóia (SP) para participar da Reunião Anual da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), aberta nesta quarta-feira (24/8) e que será encerrada no sábado, exatamente com a palestra de Nicolelis.
"Teremos um grande espaço em Natal. Poderemos instalar uns quatro ou cinco laboratórios", disse Ribeiro à Agência FAPESP. Apesar de os idealizadores do centro terem ganho uma área na periferia da capital potiguar, nessa primeira fase, para não atrasar o projeto, resolveram usar um edifício no centro da cidade. "No térreo funcionará o espaço para a educação científica para crianças", disse Ribeiro. No entorno do instituto há quatro escolas públicas que serão atendidas nesse início.
O Instituto de Neurociências de Natal foi anunciado em evento realizado no início de 2004 na própria cidade. Além da equipe de Nicolelis e de vários grupos de pesquisa do Brasil, a iniciativa contou com apoio de cientistas de outros países. Os governos estadual e federal também liberaram verbas públicas para a montagem.
"Já temos alguns profissionais de nível técnico contratados. Depois da minha instalação em Natal, que deve ocorrer até dezembro, vamos começar a montar a equipe científica", explica Ribeiro.
O grupo de Nicolelis, a partir das pesquisas realizadas na Universidade de Duke, tem obtido resultados importantes no campo das neurociências. Os trabalhos procuram analisar o cérebro, e suas reações, a partir de um ponto de vista holístico.
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