Nasa constrói novo supercomputador
09 de agosto de 2004

Em parceria com SGI e Intel, o sistema, com 10.240 chips, deverá ampliar em dez vezes a capacidade de processamento dos computadores de grande porte existentes na agência norte-americana

Nasa constrói novo supercomputador

Em parceria com SGI e Intel, o sistema, com 10.240 chips, deverá ampliar em dez vezes a capacidade de processamento dos computadores de grande porte existentes na agência norte-americana

09 de agosto de 2004

 

Agência FAPESP - A Nasa, agência espacial norte-americana, fechou parceria com duas das maiores empresas do setor de informática, a Intel e a SGI, para a construção de um dos mais poderosos supercomputadores do mundo, que deverá ampliar significativamente a capacidade de processamento necessária aos programas da agência.

O acordo, que integra o Projeto Columbia, implicará no fornecimento à agência governamental de um "cluster" (conjunto) de 20 sistemas de processamento Altix (da SGI), cada um com 512 chips Itanium 2 (da Intel), em um total de 10.240 processadores.

O novo sistema, que será um dos maiores do mundo rodando em sistema operacional Linux, empregará a solução de armazenamento InfiniteStorage, da SGI, com 1.300 terabytes de capacidade.

De acordo com a Nasa, a máquina deverá ampliar em dez vezes a capacidade de processamento dos computadores de grande porte disponíveis atualmente na agência. O sistema será usado em aplicações como simulações de futuras missões ao espaço, projeto de novos veículos e estudo do impacto humano em padrões climáticos.

"A exploração espacial continua sendo um dos nossos maiores desafios e esse supercomputador permitirá que os mais brilhantes cientistas do mundo enxerguem e alcancem um pouco além em sua compreensão atual do espaço", disse Craig Barrett, principal executivo da Intel.

O novo supercomputador, previsto para estar pronto em 15 meses, será instalado no Centro de Pesquisas Ames, na Califórnia, próximo às sedes das duas parceiras da Nasa no projeto.

"A Nasa tem uma longa história em supercomputação, que remonta às origens da dinâmica de fluídos computacional, nos anos 80", disse G. Scott Hubbard, diretor do Centro de Pesquisa Ames. "É realmente empolgante unir forças com a indústria nesse empreendimento inovativo que irá fornecer aos cientistas capacidades com as quais eles apenas sonhavam."


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