Pesquisadores dinamarqueses propõem abordagem teórica baseada na física quântica para calcular a eficiência de catalisadores industriais. O método pode simplificar a construção de novos equipamentos
Pesquisadores dinamarqueses propõem abordagem teórica baseada na física quântica para calcular a eficiência de catalisadores industriais. O método pode simplificar a construção de novos equipamentos
Com o objetivo de aumentar a eficiência desses equipamentos e simplificar a construção deles, pesquisadores da Universidade Técnica da Dinamarca acabam de propor uma nova abordagem teórica de análise dos catalisadores industriais. Ela é baseada na física quântica e está publicada na edição de 28 de janeiro da revista Science.
Os autores acreditam que novos modelos matemáticos poderão ser capazes de reduzir o número de experimentos práticos necessário para o desenvolvimento de novos catalisadores. Além de retirar a poluição, esse princípio também é fundamental para o campo das energias renováveis, como no caso das células a combustível que usam hidrogênio.
O estudo feito na Europa se baseou em um sistema catalítico composto por nanopartículas de rutênio, metal da família da platina. A análise da eficiência do catalisador foi testada a partir da síntese de amônia. Além dos cálculos teóricos, os pesquisadores também fizeram testes práticos para essa nova abordagem, que usa também a teoria da densidade funcional.
A diferença do novo método, que se mostrou eficiente, é a utilização direta das medidas da distribuição dos tamanhos das partículas de rutênio para fazer a ligação entre o material catalítico e o tratamento teórico usado para a análise das reações. Essas medidas são obtidas por microscopia eletrônica.
O artigo Ammonia Synthesis from First-Principles Calculations, de K. Honkala, A. Hellman, I. N. Remediakis, A. Logadottir, A. Carlsson, S. Dahl, C. H. Christensen e J. K. Nørskov, pode ser lido no site da Science, em www.sciencemag.org
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.