Projeto Circo das Ciências, criado por professores da Unicamp, pretende disseminar conceitos sobre nanociência em uma tenda tecnológica que percorrerá várias regiões do país
Projeto Circo das Ciências, criado por professores da Unicamp, pretende disseminar conceitos sobre nanociência em uma tenda tecnológica que percorrerá várias regiões do país
Agência FAPESP - Um circo diferente vai percorrer alguns estados brasileiros divulgando conceitos científicos em escolas do ensino médio e fundamental. Trata-se do projeto Circo das Ciências, idealizado por professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que será apresentado no dia 4 de abril, em Campinas.
A iniciativa, que terá sua primeira demonstração no 4º Congresso Mundial de Centros de Ciência, de 11 a 17 de abril, no Rio de Janeiro, abrange diversas atividades interativas para que os estudantes possam aprimorar o senso crítico e aprender a gostar de ciência. Em todos os lugares que o circo chegar, o procedimento será o mesmo.
"A tenda será montada nos locais agendados previamente. O objetivo será sempre o de despertar o interesse científico dos estudantes", disse Marcelo Knobel, coordenador do projeto e professor do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp, à Agência FAPESP. "Serão divulgados basicamente conceitos sobre nanociência e nanotecnologia em um formato com forte componente de inclusão digital."
O circo itinerante irá misturar elementos de diversas mídias, como cinema, animação, teatro e jogos educacionais. "O espetáculo multimídia pretende abordar, por exemplo, conceitos e noções de escala, da construção de nanocircuitos, da cura de células por meio de nanofármacos e de manipulação de superfícies com pontas de microscopia de força atômica", explica Knobel.
Um canal de comunicação com as escolas está sendo estabelecido pela Unicamp para que as visitas já comecem a ser agendadas. "Os trabalhos priorizarão os alunos de escolas públicas. Para isso, estamos em busca de parcerias com as prefeituras interessadas no circo das ciências", ressalta.
O projeto é uma parceria entre a Unicamp, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, o Instituto Sangari e a Prefeitura Municipal de Campinas. Conta ainda com apoio da Fundação Vitae e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
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